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Azh'drazzil
Azh'drazzil
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[CM] Sobrevivência para os mortos - Página 2 Empty [CM] Sobrevivência para os mortos

Ter Set 01, 2020 10:59 pm
Relembrando a primeira mensagem :

Sumário
Campanha Mestrada pelo narrador @Wonder, os eventos serão disponibilizados de acordo com a progressão do roteiro elaborado.

Ficha do Personagem

Objetivos

1. Conseguir um local em meio ao caótico cenário para descanso de Azh'drazzil e, eventualmente, utilizá-lo como um acampamento ou esconderijo temporário;

2. Subir alguns níveis e masterizar certas habilidades;

3. Desenvolver alguma perícia que tenha a ver com táticas de tomar territórios alheios e defender o seu próprio, bem como os meios necessários para isso (armadilhas e etc).


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Wonder
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[CM] Sobrevivência para os mortos - Página 2 Empty Re: [CM] Sobrevivência para os mortos

Sáb Set 19, 2020 11:56 am

Azh'drazzil conduziu seu servo por meio da mandíbula e garganta do último verme, bem no momento em que ele tentara dar seu bote. A criatura engasgou, parando seu movimento, e gorfou, tentando expelir o invasor com espasmos em sua garganta, enquanto este forçava seu caminho para dentro.

Foi o dragão necrótico quem deu o golpe de misericórdia, dando um fim ao sofrimento do verme. Tendo recuperado parte de sua mana ao absorver um tipo de elixir especial por seu corpo putrefato, canalizou sua magia, absorvendo o que ainda restava de vida daquele ser inferior que ousara fazer frente a ele e caça-lo. Como se ele pudesse ser considerado uma presa.

O verme finalmente desabara, morto. Seu corpo não havia sido dilacerado como o do anterior, mas sangue escorria por sua mandíbula, fruto dos diversos ferimentos internos causados pelo servo que forçara entrada por seu corpo. Quanto ao servo? Fora, enfim, destruído pelo ambiente inóspito da cavidade torácica da criatura. O dragão pudera sentir quando a ligação empática fora rompida.

Azh'drazzil manteve-se mais alguns instantes em guarda, alerta, esperando para certificar-se de que não haveriam mais inimigos à espreita, à espera de uma oportunidade para atacá-lo. Conforme baixava sua guarda, percebendo que o local agora estava limpo, foi que pode reparar melhor na caverna cuja entrada encontrava-se mais ao lado.

Algo ali despertou a curiosidade do dragão. Havia uma estranha sensação, que ao mesmo tempo parecia familiar. As esferas vitais que lhe circulavam - agora em três - pareciam se agitar em sua volta, e algum tipo de energia proveniente da caverna parecia chamá-lo.

Quanto mais Azh'drazzil concentrava-se nessa sensação, mais sua guarda baixava e mais ela se intensificava, como se o estivesse hipnotizando. Sem que percebesse, passos eram lentamente dados em direção à entrada da caverna, e novos fragmentos de memória começaram a percorrer por sua mente.

Fome, sangue, o sabor da carne, a sensação do vento percorrendo suas escamas durante o voo, do ar frio preenchendo seus pulmões, enquanto ganhava alturas cada vez mais elevadas. "Inspirar e expirar...", várias vozes pareceram proferir, como um eco em sua mente. E então a dor e a morte finalmente o atingiram. Era como se ele tivesse a mesma sensação de sua vida lhe sendo tirada, repetidas vezes, mas em um único instante. A sensação fora tão avassaladora que fora impossível divisar qualquer detalhe dessas lembranças, mas também despertando-o da sensação de torpor que lhe atingira.

Já estava a um passo de adentrar a caverna. O sentimento de algo no interior dessa o chamando prosseguia, ainda mais intensamente do que antes, mas estava novamente em alerta, o que lhe permitiria, uma última vez, decidir se fugiria ou se entregaria ao chamado da caverna.

G. Worm 1 Lv2 HP (00/90)
G. Worm 2 Lv3 HP (00/110)
G. Worm 3 Lv3 HP (00/110)


Lv03 (40/300)
HP (210/362)
MANA (15/125)
ST (47/125)


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Azh'drazzil
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[CM] Sobrevivência para os mortos - Página 2 Empty Re: [CM] Sobrevivência para os mortos

Qui Nov 19, 2020 2:14 am


Lv03 (40/300)
HP (16/27)
MANA (6/60)
ST (14/27)








Insolentes. Mil vezes insolentes.

O dragão necrótico mal teve tempo de sentir o sabor do triunfo contra as ralés caídas aos seus pés em formas de deploráveis restos mortais quando aquela sensação de torpor tomou seus sentidos. Algo foi trazido à vida entre aqueles ossos e carne putrefada, pulsando como um coração invisível que há muito havia deixado de bombear sangue para o restante do organismo. A iluminação bruxuleante que mais assemelhava-se a uma névoa constante escapando por suas cavidades tornou-se ainda mais forte quando aquelas sensações encadeadas por memórias não desejadas trouxeram à tona um passado que deveria ter sido esquecido.

Foi como se pudesse cobrir toda a região espinhosa por debaixo de suas asas novamente. A respiração, ponto mais importante de sua existência, mantinha-se como um pilar do seu poder àqueles que ousavam se interpor em seu caminho ou daqueles que havia jurado proteger. De repente, num único lapso, tudo escorrera pelo vão presente entre suas vértebras, tornando-se apenas mais detalhes de um passado esfumaçado e distorcido. Levou suas garras aos protuberantes chifres que nasciam de sua cabeça como se tentasse conter aquela tormenta de alguma forma. De repente, os destroços mortais jogados ao solo já não mais pareciam tão provas de uma vitória assim.

Azh’drazzil bufou — uma névoa necrótica foi expulsa de suas costelas acompanhando o movimento e dispersando-se no ar.

O caminho à sua frente o atraía de uma maneira que fazia-o questionar a própria vontade. Como pôde dar aqueles passos para aproximar dessa maneira sem sequer perceber? De maneira fria, raciocinou a respeito de todo o contexto, deixando o lado emocional presente nas memórias para trás. Utilizou uma de suas enormes garras para ir em direção ao líquido que trazia-lhe certo conforto presente num dos crânios de lichs mortos em Netheria — a substância azulada foi sugada pela sua estrutura óssea como se magnetizada para seguir em direção ao seu corpo inteiro a partir daquele único ponto. De repente, a iluminação esverdeada já não encontrava-se tão cálida ao redor de seu corpo — a aura havia ganho um pouco de força.

— Todos que curvarem-se contra mim hão de cair — com sua garra esquerda, manipulou as esferas de almessências que brilhavam de maneira mórbida ao seu redor.

O trio serviu como isca seguindo adiante e iluminando o caminho. Sua intenção era ter certeza de que nada sugiria naquele meio tempo aproveitando-se do habitat e pouca iluminação. Para além disso, se houvessem inimigos à espreita, certamente seriam com aquelas orbes de espíritos ambulantes que se deparariam antes do dragão em si, o que pensava que garantia-lhe um tempo de resposta considerável. Era como se, por debaixo daquele crânio com dois pares de chifres, engrenagens girassem calculando as possibilidades de perigo conforme nutriam da consciência de antigas almas em seu interior experientes num campo de batalha.

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Wonder
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[CM] Sobrevivência para os mortos - Página 2 Empty Re: [CM] Sobrevivência para os mortos

Seg Nov 23, 2020 5:43 pm

O dragão necrótico seguia firme pela garganta da caverna, cuja escuridão crescente parecia engoli-lo como tudo à sua volta. Agora, as únicas fontes de luminosidade eram as esferas de almessência que seguiam à frente, como iscas para qualquer ser que ousasse se por em seu caminho.

Conforme Azh'drazzil seguia, podia sentir como se uma pressão, oriunda das profundezas daquele local, se intensificasse a cada paço. Uma presença tão pesada que quase era capaz de intimidar o poderoso dragão, cuja nem mesmo a morte pudera dar um fim. Contudo, ele estava determinado e seguiu seu caminho, passo a passo. Talvez os últimos que daria.

No que pareceu um piscar de olhos - o que não parecia ser possível, pois ele não tinha mais a necessidade de piscar - as esferas luminosas desapareceram por completo, como se jamais estivessem existido. A caverna, que parecia ter encolhido de tamanho, também parecia mais iluminada do que nunca, por uma luz bruxuleante que irradiava... Do corpo do próprio dragão.

Ao olhar para baixo, enquanto sentia toda a estrutura da caverna estremecer e vibrar, como se estivesse sendo sacudida pela própria montanha, reparou que a fonte da luminosidade era o fogo que consumia seu corpo, derretendo suas escamas, que sempre foram tão brilhantes, e carbonizando sua carne, consumindo-a até chegar aos ossos.

De alguma forma, sabia que aquelas não eram chamas normais e que não importava o que fizesse, elas jamais se apagariam, pois, ainda que tivessem efeito em seu corpo, seu combustível era outro: sua própria vida. Enquanto essa perdurasse, o fogo arderia e queimaria, consumindo-o por completo. Não havia escapatória.

O dragão urrou de raiva e frustração. Depois de tudo o que passara, logo agora que encontrara um local para repousar... Mas isso não poderia acabar assim. Ele não permitiria que este fosse o seu fim.

Seguiu a passos firmes, cada vez mais para as profundezas da caverna, enquanto a entrada dessa desabava, selando-o para a eternidade em seu interior. Talvez fosse melhor assim, para que já tivesse sido há muito esquecido quando a entrada finalmente ressurgisse.

Ao finalmente chegar ao fundo da caverna, o dragão preparou sua determinação e deu início a um antigo ritual já praticamente esquecido por sua espécie, mas que seria a última esperança dela. Enquanto recitava palavras em uma linguagem antiga, utilizada nos primórdios de sua raça, usou sua garra para cortar a carne ardente de seu peito, uma incisão grande o suficiente para que pudesse enfiar sua pata e arrancar seu coração.

Com sua vida sendo mantida tão levianamente pelas palavras proferidas naquele ritual, enquanto seu coração pulsava sozinho em sua mão, o dragão quase titubeou, sentindo sua própria existência cada vez mais leve, como a de um passarinho. Sentia como se sua alma estivesse prestes a desaparecer, presa e confinada ainda apenas por sua determinação. Reunindo forças, o dragão finalmente cumpriu o ato final do ritual, engolindo seu coração inteiro, encerrando sua vida e dando fim às chamas, seu corpo finalmente sendo consumido apenas pela escuridão que retornava à caverna.

Lv0X (00/XX)
HP (00/XX)
MANA (00/XX)
ST (00/XX)


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Wonder
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[CM] Sobrevivência para os mortos - Página 2 Empty Re: [CM] Sobrevivência para os mortos

Dom Nov 29, 2020 5:04 pm

Quando Az'drazzil retornou a si, encontrava-se nas profundezas da caverna, que parecera voltar a seu tamanho majestoso original. À sua frente, as três almessências que pareciam ter desaparecido pairavam no ar, circulando de forma graciosa, como se fossem pequenas fadas e estivessem se divertindo com seu voo. Abaixo dessas, uma gigantesca ossada de dragão se avolumava, disposta como se estivesse apenas dormindo, tão gigantesca que, se vivo, poderia facilmente engolir Az'drazzil inteiro em apenas uma bocada. Mas ele já estava morto há muito tempo, e o dragão necrótico agora finalmente entendia que era ele quem o estava chamando desde que chegara.

As esferas luminosas se agitaram uma última vez e então sucumbiram, desintegrando-se em milhares de pequenas partículas com a mesma luminosidade esverdeada e que caíam por sobre os restos mortais do gigantesco dragão, como se fosse areia brilhante. Seguiram perpassando pelos espaços vazios de suas costelas, que já não possuíam nem mesmo resquícios da carne e músculo que um dia as cobriram, até chegarem naquilo que parecia com um tipo de órgão mumificado e ressequido - os restos de um estômago draconico.

Sem titubear, a luminosidade adentrou pelo órgão como se vento fosse, atravessando sua parede sem dificuldade e alcançando seu interior, o objetivo final. Por um instante, toda a caverna tornou a ser engolida pela penumbra silenciosa, como se toda a existência houvesse sido apagada do mundo, mas tal momento se encerrou com a mesma brevidade em que chegou. Num único rompante, a luz rasgou e dilacerou o estômago mumificado, revelando o objeto que havia em seu interior: o coração do dragão que ali morrera, preservado por magia. Tal objeto, no entanto, não era mais a massa muscular pulsante, que fazia bombear sangue em um organismo vivo. Através da magia utilizada, o coração do dragão tornara-se algo semelhante a uma rocha, endurecida, mas que emitia um fraco brilho próprio.

Após o rompante de luz inicial, a luminosidade do local normalizou, sendo agora o coração a única fonte dessa pela caverna. Poucos instantes se passaram, até que Azh'drazzil fosse capaz de ouvir uma voz em sua cabeça, grave e arrastada, como se pertencente a um ser muito antigo. - Estive a sua espera, por um looongo tempo. - disse a voz, e o dragão necrótico logo reconheceu como oriunda do objeto em destaque à sua frente.

"Como acredito que tenha vislumbrado através da visão que lhe transmiti, sou um dragão que viveu nesta região há muito tempo, e que manteve seu espírito preso a esta terra através de um ritual no leito de morte. Eu me chamo Qeonderth, antigo líder da tribo de dragões que aqui existiu. Meu espírito, até então em repouso, despertou quando adentrastes neste território, e desde então tenho lhe enviado visões minhas e das almas atormentadas de meus irmãos, que não encontraram descanso, na tentativa de lhe atrair e pedir por seu auxílio. Contudo, primeiro, há uma história a qual devo lhe por a par.

"Há muito tempo, essa terra era dominada por nós, dragões. Reinávamos como soberanos. Poderosos e implacáveis. Inalcançáveis nos céus ou em nossos ninhos, na mais imperial de todas as montanhas. Contudo, nosso tempo não durou para sempre."

"Wyverns. Criaturas bestiais, de constituição semelhante à nossa. Não tão poderosos nem tão inteligentes, mas extremamente ferozes. Atacaram-nos em um momento de vulnerabilidade, com uma brutalidade que nos desestabilizou. Até conseguirmos nos reorganizar, já era tarde demais. Sempre houvera rivalidade entre nossas raças, mas nunca antes eles tiveram tanto poder para que pudessem nos fazer frente."

"Eirgondrak foi a razão de nossa derrocada. Um Wyvern vindo de outra região, com tamanho, poder e intelecto muito superior ao dos demais, organizou-os sob suas ordens. Ele, sozinho, foi o responsável pela morte de mais da metade de meus irmãos e irmãs. Inclusive pela minha."

"Fui o último a sobreviver. Diversos de seus subordinados tentaram mas pereceram sob minhas garras. Isso deu-me confiança suficiente de que poderia, sozinho, derrubar o líder e recuperar o que restava de nossa tribo. Estava enganado. Eirgondrak usava uma magia estranha, desconhecida por mim até então, fez com que minha própria vida ardesse em chamas por meu corpo. Tive de retirar-me sem completar meu intento, mas não sem antes lhe causar um ferimento do qual, estou certo, ele jamais esquecera. Depois disso, o que me aconteceu você mesmo já presenciou."

"Depois do fim de nossa tribo, mantive-me inerte, apenas parcialmente ciente daquilo que acontecia aos arredores. Os Wyverns estavam em seu auge, mas, por fim, acabou lhes faltando o poder para manter sua posição. Nós, Dragões, possuímos uma constituição mais robusta, com escamas impregnadas de magia. Eles, por outro lado, são mais... Simplórios. Havia uma outra raça na região, uma cuja população era contida por nossa presença, mas que viu logo uma oportunidade: Mantícoras."

"Mantícoras não são muito diferentes de Wyverns no que toca à sua racionalidade e tamanho. Contudo, possuem um dos mais perigosos venenos existentes, ao qual Dragões, ao contrário de Wyverns, somos praticamente imunes. Poucas décadas foram necessárias para que as Mantícoras se reproduzissem o suficiente para sobrepujar os até então soberanos, atacando-os com a mesma ferocidade como fizeram conosco. Hoje, poucos Wyverns restaram, seja por terem sido mortos pelas Mantícoras, seja por terem morrido de fome, já que agora encontram-se confinados à Pedra Mãe, na qual tínhamos nossos ninhos e que encontra-se em altura tão elevada que as Mantícoras não conseguem os alcançar."

"Desde então, o habitat da região mudou por completo, tornando-se praticamente irreconhecível. Os espinhos passaram a surgir e crescer por todos os lugares, perfeito para as criaturas peçonhentas que agora dominam o lugar. E assim perdura até hoje."

O silêncio reinou no lugar por um longo instante, como se o espírito do dragão morto desse tempo ao dragão preso entre a vida e a morte para digerir e raciocinar sobre todas aquelas informações. Após tal momento, tornou a fala.

- Contudo, há uma forma de reverter tal situação e trazer novamente vida à minha tribo. Estaria disposto a contribuir? Desde já, lhe alerto: apenas posso revelá-lo tal informação caso comprometa-se com nossa causa. Do contrário, peço para que parta imediatamente. Preciso reservar energia até que surja novamente alguém capaz de prestar auxílio, ao invés de perdê-la em vão.

Mais alguns instantes se passaram, antes que Qeonderth fizesse seu último apelo - Vejo que és uma criatura atormentada, sem um lugar dentre os vivos, mas tampouco permitida a ter seu descanso eterno. Não sei nada sobre sua vida ou sua morte, tampouco sobre aquilo que busca, não tendo nada para lhe oferecer como recompensa por sua ajuda. Contudo, se é por respostas que busca, talvez conhecer e entender mais sobre sua espécie possa ser um bom ponto de partida.

O espírito então calou-se, como se jamais tivesse pronunciado palavra alguma, aguardando pela desposta de Azh'drazzil.

Lv03 (40/300)
HP (16/27)
MANA (06/60)
ST (14/37)


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