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- SeremineElemental
- Mensagens : 24
Data de inscrição : 21/09/2020
Localização : Andalva
[CL] Livro I
Qua Set 23, 2020 11:14 pm
Relembrando a primeira mensagem :
SUMÁRIO
MISSÕES EM ANDAMENTO
MISSÕES CONCLUÍDAS
MISSÕES PENDENTES
INVENTÁRIO
125
x1
x1
x1
RECOMPENSAS
SUMÁRIO
MISSÕES EM ANDAMENTO
MISSÕES CONCLUÍDAS
MISSÕES PENDENTES
- QUEST 3: ???
INVENTÁRIO
125
x1
x1
x1
RECOMPENSAS
- Quest 1:
- 65 EXP;
- 35 gold;
- Conhecimento básico sobre ninfas, suas singularidades e papel no ecossistema alureano;
- Conhecimento intermediário sobre dríades, suas habilidades e papel no ecossistema alureano;
- Conhecimento básico sobre o passado e história dos centauros.
- 65 EXP;
- Quest 2:
[list]
[*]65 EXP;
[*]30 gold;
[*]1 PP (baú básico).
- SeremineElemental
- Mensagens : 24
Data de inscrição : 21/09/2020
Localização : Andalva
Re: [CL] Livro I
Ter Nov 03, 2020 9:44 pm
Regiões de Visydia
Andalva — Arredores de Andalva
Andalva — Arredores de Andalva
Os dias passaram sem muitas novas aventuras para a jovem centaura. Seremine retornou diariamente ao canteiro de flores para cuidar da rosa que florescia, adubando e regando quando necessário. Sua mente era incapaz de esquecer os últimos acontecimentos de sua vida, seja o ataque da caramuja ou a conversa misteriosa com Galaphaura. Seremine ainda não conseguia compreender o quanto já tinha amadurecido desde suas primeiras aulas com seu pai.
A jovem centaura galopou por toda Andalva, vislumbrando novamente cada lugar já visto anteriormente e cada novo ponto que a cidade mostrava para Seremine. Era como um convite a nova descobertas e aventuras, mas agora a centaura agia com muita cautela. Nos últimos dias, Pétrates havia comentado com sua filha sobre os perigos que rondavam as florestas vysen, como serpentes gigantescas e duendes ariscos, coisas que eu nunca imaginara ser possível de existir em um local tão mágico e seguro quanto Andalva.
— Não se engane quanto as criaturas, Seremine. — ele falava enquanto mexia um caldeirão num ritmo constante e sereno, passo importante para mais uma de suas poções — Todo centauro sabe que não pode confiar em nenhuma outra raça, exceto centauros. Ah, e tabaxis também! São ótimas criaturinhas, bem divertidas e doidas por uma erva. — ele sorriu.
— Papa, eu quero muito conhecer o mundo além do coração, assim como você e os outros de nossa raça! — ele fitou os olhos brilhantes de sua filha com preocupação.
— Seremine, já conversamos sobre isso...
— Mas papa, Galaphaura me contou sobre quem éramos e o que somos! — ela exibia os dentes com excitação.
— Eu sei, eu sei. Contudo, eram outros tempos, minha filha. — ele encarou a mistura — Naquela época tínhamos poucas ligações com a natureza, éramos nômades, bárbaros, conquistadores. Alguns até nos citam como saqueadores e assassinos e sim, éramos tudo isso e fomos subjulgados pelas outras raças.
— Galaphaura não mencionou isso. — Pétrates sabia como arrancar o sorriso de uma criança cheia de sonhos.
— Aposto que ela não queria que soubesse a verdadeira história dos centauros, obviamente para não assustá-la.
— Mas... — Seremine estava incrédula. Cada adjetivo que seu pai usara para descrever sua raça era como uma adaga perfurando o coração puro da jovem elementalista.
— Andalva nos acolheu para nos salvar da extinção. Humanos nos caçaram até quase nos extinguir, já que nossos ancestrais tiveram a brilhante ideia de tomar aquela cidade nojenta. — Pétrates cuspiu.
— O que aconteceu, papa?
— Humanos possuem uma afinidade nata com a mana, já nós somos guerreiros. Os magos alastrios nos dizimaram facilmente.
— Mas você é um elemental, papa!
— Sim, Seremine, mas a maior parte de nós não possui a capacidade necessária para desenvolver sua mana. Quantos centauros que você conheceu possuem um cajado? — ele não tirava o olho da mistura, mexendo-a no mesmo ritmo do início da conversa.
— Só o senhor, tio Sav e eu.
— Apenas nós três e mais dois centauros possuem a capacidade de manipular nossa mana elemental, uma bênção da Natureza. Por isso que muitos ainda recorrem aos arcos ou às lanças, guerreiros habilidosos que utilizam da força bruta só quando necessário.
— Nos tornamos um com a natureza, Sere. Não precisamos ser brutais e irracionais como antes. — Admian adentrou a sala ampla. Seu torso nu exibia músculos invejáveis e suas quatro pernas eram incrivelmente torneadas. Tinha apenas alguns anos a mais que Seremine e já era um dos melhores arqueiros de Andalva.
— Filalion, seja bem vindo. — cumprimentou Pétrates sem tirar os olhos da mistura.
— Admian, quanto tempo! — Seremine correu e o abraçou.
— Estou de volta, Sere.
A dupla recém reunida passou o resto do dia juntos. Admian contava sobre sua missão de coleta de novos ingredientes para poções de Pétrates e Seremine, entusiasmada como sempre, falava sobre como tinha conseguido seu cajado e sua aventura com as ninfas. Ambos tinham muito a conversar ainda.
Lvl 02 (30/200)
HP (288/288)
Mana (150/150)
ST (125/125)
HP (288/288)
Mana (150/150)
ST (125/125)
Considerações escreveu:
- Admian Filalion é um NPC que irá acompanhar Seremine nessas primeiras missões;
- Savvereon Theodol é um centauro bem velho e foi mestre de Pétrates. Ambos são elementais e possuem habilidades Gea, apenas. Savvereon será introduzido melhor futuramente;
- Os outros dois centauros elementais, virão com os próximos elementos e Seremine ainda vai "destravar" sua próxima HB;
- Pretendo fazer Seremine galopar por Visydia, conhecendo outras raças, incluindo humanos, e criaturas pacíficas e hostis.
- SeremineElemental
- Mensagens : 24
Data de inscrição : 21/09/2020
Localização : Andalva
Re: [CL] Livro I
Qua Dez 16, 2020 10:13 pm
M uita coisa mudou nesses dias após o encontro com uma criatura violenta e a volta de Admian, mas Seremine estava feliz. Andalva seguia conversando com a jovem centaura, uma das poucas capazes de utilizar mana e, por esse motivo, era mantida protegida de perto por seu pai. Ah, não se assuste, não é que ela seja overprotected ou coisa do tipo, apenas por precaução.
Seremine seguiu estudando as ninfas, elas eram como velhas amigas e logo ela já fizera amizade com as ninfas das flores. Brincalhonas, as pequenas adoravam flutuar com o auxílio das brisas constantes e pousar nas flores garantindo, assim, a polinização de suas casas. Elas eram poucas, mas mesmo assim a centaura ficava exausta de seguí-las o dia todo para aprender um pouco mais do elemental gea. Em algumas dias, Seremine já era capaz de fazer flores crescerem e, com o passar das semanas, vinhas e raízes brotavam do chão quando sua mana elemental o fertilizava. Era como dar o beijo da vida, mesmo que elas durassem pouco tempo até retornarem ao seu estado natural. Sim, a jovem apenas era capaz de fazê-las crescer momentaneamente por enquanto, seu mestre reforçava constantemente que ela melhoraria suas habilidades com mais treinamento.
Após os trinos, quando a noite chegava e Seremine ficava sozinha, visto que seu pai saía para patrulhar os arredores por conta de algum motivo ainda desconhecido para a jovem, Admian estava presente para tirá-la das nuvens de frustrações que vinham toda vez que ela falhava.
— O que houve, Sere? — falou um preocupado Admian.
— Nada demais, Admian. Só aqueles pensamentos destrutivos de sempre. — suspirou a centaura.
— Nunca é nada demais quando centauras suspiram. Anda, me conta. — ele abraçou-a.
— Meu pai é tão incrível, sabe? Toda vez que eu encontro alguém na biblioteca é sempre o mesmo falatório, que na minha idade meu pai já conseguia erguer paredes inteiras de pedra, quase indestrutíveis e perfeitas, enquanto eu nem chego perto disso... — ela afastou o amigo delicadamente — Eu queria ser melhor, poder controlar minha mana como ele controla.
— Sere, não se cobre tanto. Vocês são diferentes e cada centauro tem sua singularidade. — ele tocou gentilmente o rosto da jovem — Você vai trilhar seu próprio caminho.
— É tão difícil assim?
— Talvez ele já esteja bem na sua frente, Sere. Olha só, você faz coisas que eu, um centauro guerreiro, não consegue fazer.
— Nossa, eu controlo poeira e cipós, uau... — debochou a centaura.
— Não, Seremine, você precisa ver além disso. — ele a tomou em um abraço, novamente — Você consegue conversar com ninfas e aprender magia com elas, muitos nem sabem que ninfas podem falar, visto que nunca conversaram com uma. Você pode fazer isso.
— Eu sei, mas isso não é-
— Olha, você frequenta a biblioteca mais incrível do mundo — cortou o jovem — E muitos morrem sem sequer ter pisado lá.
— Olhando desse jeito... — corou a centaura.
— Esse é o jeito que você deve enxergar as coisas, Sere. Você é incrível do jeito que você é, com poeira e cipós. Entende?
— Sim. Obrigada, Admian.
A conversa terminou com uma profunda troca de olhares, um abraço apertado e um beijo apaixonado entre o casal de jovens. De longe, as ninfas das flores estavam em polvorosa, dançando alegremente a uma canção que poucos podiam ouvir. Talvez elas celebrassem o amor entre dois jovens centauros, uma raça que só agora conseguia viver em paz, ou elas apenas faziam seus rituais à lua e sua deusa, Tsuna. Nunca se sabe exatamente no que ninfas estão pensando quando cantam e dançam, mas naquela noite Seremine deixou de ser apenas uma menina.
Seremine seguiu estudando as ninfas, elas eram como velhas amigas e logo ela já fizera amizade com as ninfas das flores. Brincalhonas, as pequenas adoravam flutuar com o auxílio das brisas constantes e pousar nas flores garantindo, assim, a polinização de suas casas. Elas eram poucas, mas mesmo assim a centaura ficava exausta de seguí-las o dia todo para aprender um pouco mais do elemental gea. Em algumas dias, Seremine já era capaz de fazer flores crescerem e, com o passar das semanas, vinhas e raízes brotavam do chão quando sua mana elemental o fertilizava. Era como dar o beijo da vida, mesmo que elas durassem pouco tempo até retornarem ao seu estado natural. Sim, a jovem apenas era capaz de fazê-las crescer momentaneamente por enquanto, seu mestre reforçava constantemente que ela melhoraria suas habilidades com mais treinamento.
Após os trinos, quando a noite chegava e Seremine ficava sozinha, visto que seu pai saía para patrulhar os arredores por conta de algum motivo ainda desconhecido para a jovem, Admian estava presente para tirá-la das nuvens de frustrações que vinham toda vez que ela falhava.
— O que houve, Sere? — falou um preocupado Admian.
— Nada demais, Admian. Só aqueles pensamentos destrutivos de sempre. — suspirou a centaura.
— Nunca é nada demais quando centauras suspiram. Anda, me conta. — ele abraçou-a.
— Meu pai é tão incrível, sabe? Toda vez que eu encontro alguém na biblioteca é sempre o mesmo falatório, que na minha idade meu pai já conseguia erguer paredes inteiras de pedra, quase indestrutíveis e perfeitas, enquanto eu nem chego perto disso... — ela afastou o amigo delicadamente — Eu queria ser melhor, poder controlar minha mana como ele controla.
— Sere, não se cobre tanto. Vocês são diferentes e cada centauro tem sua singularidade. — ele tocou gentilmente o rosto da jovem — Você vai trilhar seu próprio caminho.
— É tão difícil assim?
— Talvez ele já esteja bem na sua frente, Sere. Olha só, você faz coisas que eu, um centauro guerreiro, não consegue fazer.
— Nossa, eu controlo poeira e cipós, uau... — debochou a centaura.
— Não, Seremine, você precisa ver além disso. — ele a tomou em um abraço, novamente — Você consegue conversar com ninfas e aprender magia com elas, muitos nem sabem que ninfas podem falar, visto que nunca conversaram com uma. Você pode fazer isso.
— Eu sei, mas isso não é-
— Olha, você frequenta a biblioteca mais incrível do mundo — cortou o jovem — E muitos morrem sem sequer ter pisado lá.
— Olhando desse jeito... — corou a centaura.
— Esse é o jeito que você deve enxergar as coisas, Sere. Você é incrível do jeito que você é, com poeira e cipós. Entende?
— Sim. Obrigada, Admian.
A conversa terminou com uma profunda troca de olhares, um abraço apertado e um beijo apaixonado entre o casal de jovens. De longe, as ninfas das flores estavam em polvorosa, dançando alegremente a uma canção que poucos podiam ouvir. Talvez elas celebrassem o amor entre dois jovens centauros, uma raça que só agora conseguia viver em paz, ou elas apenas faziam seus rituais à lua e sua deusa, Tsuna. Nunca se sabe exatamente no que ninfas estão pensando quando cantam e dançam, mas naquela noite Seremine deixou de ser apenas uma menina.
Lvl 02 (40/200)
HP (26/26)
Mana (44/44)
ST (45/45)
HP (26/26)
Mana (44/44)
ST (45/45)
- Considerações:
- +10 XP por post comum
- Nova Seremine chegando :3
- Retomando o controle e pronto pra receber a nova missão
- Introduzindo ela aprendendo a usar a magia nova, a HB de enraizamento. Ainda devo explorar isso nos próximos posts.
- Qualquer dúvida, só falar <3
- +10 XP por post comum
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