Ordem de Alurea
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Seremine
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Qua Set 23, 2020 11:14 pm
elemental
SUMÁRIO

MISSÕES EM ANDAMENTO





MISSÕES CONCLUÍDAS



MISSÕES PENDENTES

  • QUEST 3: ???


INVENTÁRIO
[CL] Livro I Free-coin-icon-794-thumb 125
stpot x1
hppot x1
manapot  x1


RECOMPENSAS
Quest 1:
Quest 2:
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Qui Set 24, 2020 12:30 am
Regiões de Visydia
Andalva — Arredores de Andalva

Os passos de Seremine ecoavam pelo chão de pedra lisa de um dos poucos pátios da cidade silenciosa. Não havia perigo pelas redondezas, apenas o farfalhar de árvores e o canto matrimonial de belos pardais azulados. A centaura amava essa época do ano, de brisa leve e sol aconchegante, além dos diferentes rituais de acasalamento das criaturas que habitavam Andalva. Seremineriu baixinho imaginando uma dança sensual entre dois centauros apaixonados. Definitivamente isso seria interessante, mas engraçado demais para imaginar.

As paredes de Andalva pareciam vivas e Seremine podia jurar que já as ouvira respirar. Que loucura, não? A jovem quadrúpede atravessou o pátio e seguiu por uma trilha entre as densas árvores. Teria ela se aventurado mata adentro? Claro que não, ela ainda estava nos limites seguros de Andalva, pode confiar. De vez em quando ela passava por altas pilastres de pedra, erguidas por magos elementais há muitas gerações, mas ela ainda conseguia sentir a mana que havia ali, obrigando a rocha a manter-se perante as intempéries do decorrer da vida. A magia elemental era tão incrível... Seremine sabia que queria dominar os elementos da vida, mas seria ela capaz de tal feito? Ao final da trilha, um grande centauro a esperava.

[CL] Livro I 15e2ef15cc2916708725097c9cae128e

Perdoe-me pelo atraso, papa. - o semblante do centauro era aterrorizante, como sempre.
Que não se repita, Seremine. Você sabe de suas obrigações, não é mesmo? - ele não esboçava emoção alguma em suas falas.
S-Sim, papa.
Você sabe que deve chamar-me de mestre, não é mesmo?
S-Sim, mestre.
Ótimo. - ele ergueu o cajado de carvalho que jazia em sua mão direita - Um bom cajado é sempre útil, mas nunca deve ser arrancado de uma árvore, deve ser conquistado com a ajuda de um ser especial. Você as conhece bem, Seremine. - ele a estudava seriamente.
Essas seriam as ninfas, eu presumo, mestre.
De qual tipo de ninfa? - ele franziu o cenho.
As referentes às árvores, papa?
Mestre, Seremine, MESTRE! - impaciente, ele massageou as têmporas enquanto falava - Talvez você devesse estudar um pouco mais antes de sair da floresta, compreender melhor os seres que vivem ao redor de Andalva. Vá, galope!

Por instinto, Seremine urinara quando seu pai e mestre gritara com a inocente centauro. Com as pernas bambas de medo e o rosto completamente tomado por lágrimas, a centaura galopou pelo mesmo caminho que viera, parando após pular sobre um obstáculo que surgira no caminho. Aliás, esse obstáculo estava ali quando ela viera alguns minutos antes? Seremine ainda soluçava, mas preferiu retornar aos trotes para uma melhor segurança.



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Bear
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Sáb Set 26, 2020 12:08 am
Quest Simples
Pesquisa (de Campo?)

Descrição: O que seria de um centauro aspirando se tornar um elementalista digno sem um bom cajado em suas mãos? Seramine passou anos observando a bela arma de carvalho de seu pai, não... de seu mestre, e parecia ser chegado o momento de ir atrás de seu próprio. O problema real era: em Alurea há variações de raça até mesmo entre seres que são classificados no geral como apenas uma, e este era o caso das ninfas. Como poderia contar com a ajuda de uma delas para conquistar seu almejado item sem nem mesmo saber de fato por qual procurar? Fosse como fosse, nenhum ser gostaria de ter suas singularidades desrespeitadas ou confundidas, então era melhor que Seramine entendesse melhor as diferenças das peculiares ninfas antes de tentar contatar uma delas para adquirir seu tão esperado cajado.
Recompensas: 50 de XP — Baú Básico  — Ouro a ser definido na conclusão

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Seremine
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[CL] Livro I Empty Re: [CL] Livro I

Qui Out 01, 2020 7:06 pm
Regiões de Visydia
Andalva — Arredores de Andalva
Quest: Pesquisa (de Campo?)
Parte I

"Huum... onde que eu vou encontrar ninfas?"

Seremine indagava-se sobre a existência dessas criaturas tão misteriosas para ela. Em algum lugar de suas lembranças, a centaura podia jurar já ter tido algum tipo de contato com algumas ninfas, mas onde fora isso? Aliás, seu papa já tinha ensinado-a sobre os diferentes tipos de ninfas espalhados por Alurea e que apenas um tipo dessas criaturas introspectivas seria responsável pela primeira provação dela, mas qual? Outro porém importante era, como ela encontraria as informações sobre ninfas?

"Ai-ai-ai-ai-ai"

Estalos surgiram próximos à centaura que, impulsionada por sua curiosidade, saíra da trilha em que estava, entrando na mata que cercava Andalva com seus olhar atento e investigativo. Seremine sabia dos riscos de se perder na floresta e talvez não reencontrar sua tão querida cidada, mas ela precisava saber que estalos foram aqueles. Aliás, eles estavam bem próximo e... "Escadas?", assustou-se a centaura. Seremine nunca tinha visto escadas subterrâneas antes, será que valia o risco? Ainda com cautela, a centaura desceu os degraus escuros.

Alguns minutos após iniciar sua descida, a escadaria parecia não levar à ludar algum. Olhando para trás rapidamente, Seremine percebeu que não era mais possível enxergar a saída, visto que galopou de volta à entrada sem sucesso algum. Seria esse seus destino? Morrer descendo uma escadaria infinita? Abraçou seu tronco com medo de tocar as paredes e ser devorada por algo à espreita. Ela cogitou chorar e gritar, mas de que adiantaria? Seremine seguiu. Então, finalmente, seus cascos atingiram o fim e tochas acenderam-se, iluminando um longo corredor até um portal de madeira.

Ao atravessar o portal, Seremine ficou chocada. Ela tinha certeza de ter descido tão fundo, mas tão fundo que apenas encontraria fogo e rochas, porém ela estava errada. O portal revelou um salão circular amplo, repleto de prateleiras recheadas com livros e pergaminhos. Uma árvore antiga jazia ao centro e alguns centauros que Seremine desconhecia caminhavam por lá, seja lendo ou escrevendo algo. A centaura nunca tinha visto tantos centauros juntos assim, apenas nos dias do festival dos deuses. Seremine sorria encantada, completamente emocionada com o que via.

A biblioteca de Andalva saúda boas vindas à Seremine. — a centaura varreu o salão com seus olhos e notou uma estranha criatura sorrindo para ela. A criatura lembrava um animal e estava sentada sobre uma das muitas raízes da árvore. Seu corpo era marrom como um tronco de árvore e musgos cobriam sua cabeça, costas e parte do que parecia ser uma cauda — Lembra-se de mim, pequena centaura?

[CL] Livro I 9a57a409b99b8f2e4bfcec0738ec52d9

Eer... Você não me é estranha... — Seremine coçou a cabeça.
Hihihi. Não se preocupe, aos poucos lembrará. — a criatura sorridente aproximou-se — Eu sou Têmide, a ninfa guardiã da biblioteca.
Ooh! Eu estou mesmo aqui? Mas eu nem sei bem o motivo...
Não há motivo maior do que seu coração puro e curioso, jovem centaura. Agora diga-me o que quer saber?
Ai, tantas coisas, mas por hora eu preciso muito entender de sua raça, guardiã. — o sorriso de Seremine transbordava curiosidade.
Hihihi, muito bem. Ninfas são espíritos naturais criados pelos deuses e ligados à um local ou coisas da natureza. Consegue entender?
Sim, sim!
Ótimo. — Têmide pulou da raiz e guiou Seremine para mais próximo dos livros — Uma ninfa, bela centaura, é a representação da graça criativa e fecundadora da natureza, nós cuidamos de tudo que precisa ser cuidado e reproduzimos aquilo que precisa ser reproduzido. — um pergaminho flutuou da estante e abriu-se ao redor da centaura e sua guia — Nós somos muitas. Estamos nas monstanhas mais altas, nos vales mais inóspitos, nos prados mais calmos e nas águas mais turbulentas.
Uau, ninfas são realmente incríveis! — Seremine estava maravilhada.

O pergaminho mostrava diferentes imagens, representações dos diferentes tipos de ninfas por toda Alurea. A centaura conseguia ver uma que tinha o corpo como um fio d'água, parecendo incontrolável; enquanto outra parecia congregar com as aves da floresta; mais ao canto via umas que pareciam peixes e nadavam com as ondas do oceano, parecia divertido aos olhos de Seremine. Era possível ver uma desabrochando como flores, enquanto outra parecia bailar com nuvens. Até que uma em específico chamou sua atenção, ela parecia viver dentro de uma ávore frondosa, imponente, um carvalho.

Que ninfa é essa? — apontou Seremine, aproximando-se do pergaminho.
Essa é uma dríade, jovem centaura. São ninfas muito misteriosas e reservadas que vivem reclusas nos carvalhos mais antigos de Alurea. — Têmide sorriu.
Será que ela me ajudaria?
Procure o carvalho mais antigo de Andalva e saberá.

A voz da ninfa guardiã parecia distante à cada palavra e, como em um piscar de olhos, a biblioteca de Andalva sumira e Seremine estava de volta a um dos pátios da cidade. Intrigante, não? Seremine cerrou os punhos e, confiante, deixou que seu instinto a guiasse pela mata densa de Andalva em busca do tal carvalho mais antigo. Será que ela encontraria mais ajuda? Andalva sempre sorri para aqueles que a amam.

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Seremine
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Sex Out 02, 2020 3:42 pm
Regiões de Visydia
Andalva — Arredores de Andalva
Quest: Pesquisa (de Campo?)
Parte II

Claramente que caminhar pelo território de Andalva era quase sempre uma nova aventura. Seremine sabia bem disso, visto que a própria cidade parecia esconder-se o tempo todo ou mudar de direção, era como se tivesse pernas... Porém, Seremine nunca tivera medo de perder seu caminho de volta à cidade, ela tinha medo de não ser mais bem-vinda por qualquer motivo. Tenso, não?

Seremine lembrava das palavras de Têmide, a ninfa guardiã da biblioteca de Andalva, e tentava recordar de algum carvalho antigo ali nas redondezas de sua cidade natal. Ela sabia que existiam alguns carvalhos por aí, mas nunca sequer tinha visto um. A centaura trotou pela mata com olhos atentos e ligada aos sons das criaturas da mata, mas nada de ver um carvalho. Na verdade, quando ela achava que já estava saindo de Andalva, ela se deparava com um dos pátios ou um dos corredores da fantástica cidade. Estranho, não?

Talvez Seremine já estivesse perdendo as esperanças, mas quando a noite caiu a floresta parecia ter acordado. Dobrando próximo à uma macieira deveras grande, ela notou pequenos pontos de luz à frente. De longe pareciam vagalumes, mas ao chegar perto notou serem pequenas luminárias feitas de raízes retorcidas e algo que pareciam vagalumes, mas era só um ponto de luz mágico... "Uau, mágico!", pensou a centaura enquanto seguia o caminho indicado pelas luzes.

A noite abraçava Andalva, mas a vida na mata não morria com a chegada dela. Como em qualquer lugar de mata densa, os horários noturnos eram os mais perigosos e Seremine até podia pensar em temer pela sua vida, mas algo em seu coração a mantinha calma e um sentimento quente de segurança a envolvia. Aos poucos, ela foi se aproximando de uma velha árvore retorcida e coberta de musgo. Era impossível negar o quão oponente ele era ali, no meio da floresta. Os olhos da centaura olhos brilharam de excitação e ela não conseguiu conter o entusiasmo, tocando delicadamente o caule da árvore assim que aproximou-se o suficiente. Em questão de segundos, um clarão preencheu sua visão e uma criatura estranha surgiu à sua frente.

[CL] Livro I 93913619a89742fd6b358008974209ac

Olá, jovem centaura. — a criatura tinha uma voz doce e melodiosa, além de mover-se bem lentamente.
O-Olá...
Andalva parece querer que nos encontremos. — ela sorriu. Os buracos do que deveriam ser seus olhos, emanavam uma energia esverdeada e Seremine notou conforto quando os fitou.
Eu nunca tinha vindo em um lugar como esse por aqui.
Justamente por esse motivo que nosso encontro é tão especial, jovem centaura.
V-Você é a dríade do carvalho?
Ha ha ha — a criatura sorriu, lenta e pausadamente — Sou sim. Pode chamar-me de Galaphaura.
Certo. Galaphaura, pode me esclarecer o que são dríades? — Seremine estava bem curiosa quanto a isso.
Sem problemas, minha querida amiga. — ela pareceu inspirar e sentou-se ao pé do carvalho. Seremine a acompanhou, atenta — Dríades são entidades que vivem dentro dos carvalhos, como é o meu caso, ou vivem próximo a eles, como algumas outras por Alurea. Somos responsáveis por proteger os segredos mais antigos e dar continuidade à tradições para que nunca sejam esquecidas, como é o caso da sua raça.
Esquecida? Minha raça? — a centaura estava confusa, então a dríade continuou.
Sim, minha amiga. Os centauros, muitos anos atrás, talvez centenas ou milhares, já dominaram as regiões que hoje conhecem como Visydia. Eles eram grandes nômades e viviam em caravanas que rodavam todas as cidade vysen, compartilhando culturas e comercializando frutas e relíquias que encontravam pelo caminho. — a dríade pareceu triste logo em seguida — Porém, por décadas os centauros foram caçados e quase foram extintos do mundo. Apenas os que se refugiaram em Andalva sobreviveram.
Nossa, que horror! — a centaura estava tomada às lágrimas — Eu não fazia ideia disso... Mas como que foram caçados?
As guerras antigas mataram muitas raças, pequena centaura. Mutas delas desapareceram completamente... — uma lágrima verde caiu do rosto da dríade e, assim que encontrou o chão, virou uma bela margarida — Você tem muitas responsabilidades com o seu povo, Seremine.
Mas como você sabe meu nome?
Ha ha ha isso não é importante. — a dríade encarou Seremine novamente — Você veio aqui por qual motivo?
Eu preciso cumprir minha missão, Galaphaura. Um cajado de carvalho deve me acompanhar. Você sabe onde encontro?
Ah, eu sei sim. — a dríade sorriu — Bem aqui.

Galaphaura apontou para seu coração e Seremine sentiu uma pontada de tristeza quando entendeu que teria que levar um pedaço da dríade consigo. A moradora do carvalho explicou que não morreria, apenas tiraria de seu corpo o cajado de carvalho necessário para a missão da centaura. Era esse o dever de uma dríade. Galaphaura levou ambas as mãos ao tórax, bem em cima de onde ficaria seu coração e, fazendo a força necessária, abriu sua casca para revelar a ponda de um galho. Seremine exitou, mas sabia que ela deveria puxá-lo para fora e assim o fez, com delicadez para não causar dor à dríade. Aos poucos o cajado foi se revelando e Seremine estava com ele em mãos. Elas se abraçaram com delicadeza, Seremine não queria quebrar a ninfa ao meio, mas algo mudou e Galaphaura ficou agitada.

Você precisa ir agora, algo perturbador se aproxima. — a dríade olhou para a escuridão da mata ao redor.
Galaphaura, está tudo bem? Eu posso chamar os guardas centauros e-
Não se preocupe, querida amiga. — cortou a dríade — Eu ficarei bem, mas você precisa partir. Andalva a guiará de volta, agora eu preciso que você corra, corra!

As palavras ecoaram e a escuridão da noite tomou conta do bosque em que eu estava. Notei que minha mão ainda tocava o carvalho, seria tudo aquilo sido um sonho? Não, eu não tinha sonhado. O cajado de carvalho fez cócegas em minha mão direita e eu sorri. Um farfalhar de folhas tirou-me do conforto e uma sensação de perigo encheu meu coração. Galaphaura pedira para que eu corresse, então era isso que eu precisava fazer. Galopei na direção de Andalva, mesmo sem saber exatamente qual era, eu só sabia que aquele era o caminho. Na escuridão da noite, eu pude notar que luzes esverdeadas piscavam à minha frente e lembrei da dríade dizendo que me guiaria. Foi então que uma raiz cheia de espinhos surgiu à minha frente e saltei para a direita, desviando do impacto e parando meu galope.

"Como que isso surgiu assim, do nada? Que estranho..."

Foi quando um cipó, tão espinhoso quanto a raiz à sua frente, quase perfurou o abdômen da centaura. Aí então ela percebeu que estava sendo caçada. Levantando poeira novamente, ela galopou na direção das luzes verdes, saltando novamente outra raiz maldita e voltando a galopar logo em seguida. Até finalmente estar a salvo em Andalva. O que ela não reparou foi que um dos cipós atingiu-lhe a coxa direita traseira e aos poucos a centaura foi ficando com a vista embaçada. Seu pai surgiu, aparando seu corpo antes que ele fosse de encontro ao chão.

Espinhos, papa, muitos... espinhos... — dormiu, Jojo?

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HP (288/288)

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Bear
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Sex Out 02, 2020 11:11 pm
Missão concluída!

  • + 50 de EXP;
  • + 15 de EXP; (interações)
  • + 35 de Ouro
  • + 1 Baú Simples.

Conhecimentos adquiridos:

  • Conhecimento básico sobre ninfas, suas singularidades e papel no ecossistema alureano;
  • Conhecimento intermediário sobre dríades, suas habilidades e papel no ecossistema alureano;
  • Conhecimento básico sobre o passado e história dos centauros.
Incluir na ficha assim que possível.

Gostaria de deixar um elogio referente ao modo como a Quest foi tratada e escrita. É notável o prazer e diversão que você enquanto player teve em narrá-la, fazendo as coisas com calma e leveza, incluindo pontos importantes e nos passando um pouco mais da personalidade da amável Seremine. Parabéns!

Observação: Como a raça ninfa acaba de ser descoberta no RPG, fica por sua conta escrever sobre a mesma e enviar ao @chansudesu para que inclua em nosso Bestiário. Não há pressa ou prazo, porém peço que isso não seja postergado ao nível de esquecimento.

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Enlai
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[CL] Livro I Empty Missão simples

Dom Out 04, 2020 12:36 pm
Quest: Jardinagem

Descrição: Enquanto explorava os arredores de Andalva, a jovem centaura descobriu um belo canteiro de flores com uma coloração que lhe lembrava uma noite de céu estrelado. Apesar de entorpecida pela beleza e odor característicos das flores, a jovem notou a presença de algumas raízes espinhosas e o som de um choro vindo de trás de uma árvore. Movida por sua curiosidade, conhece a ninfa Saphnis.

Saphnis sente-se segura ao ver o cajado da dríade nas mãos da centaura e desabafa aos prantos explicando sua situação. A ninfa é conectada espiritualmente com as Flores do Crepúsculo, as mesmas vistas anteriormente, e, durante a noite sem Lua, ela sempre realiza um pequeno ritual envolvendo danças e cantos em torno das flores. Entretanto, raízes espinhosas surgiram ao redor das flores podendo sufocá-las, machucá-la, OU PIOR. Saphnis afirma que sua magia não afeta as raízes e não possui força suficiente para arrancá-las. Assim, a ninfa implora pela ajuda da centaura e garante que permitirá que ela assista ao ritual.

Nota 1: Saphnis é uma ninfa ligada às flores e à noite. Sinta-se livre caso queira pesquisar alguma imagem que a represente. Traço de personalidade essencial: ansiosa.

Nota 2: As raízes são imunes a magia. Talvez criadas com algum reforço de abjuramento? Quem sabe. O importante aqui é trabalhar a criatividade para removê-las sempre tomando cuidado com as flores. Saphnis pode ajudar no que puder, apenas considere que ela não tem força para arrancar uma raiz sozinha. Ah! Cuidado com os espinhos.

Nota 3: Retirados os espinhos, certamente Saphnis aproveitará a ajuda e pedirá que arranje água e adubo para as flores.

Recompenas: 50 xp + 1 baú simples + ouro a ser definido

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Seremine
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Ter Out 20, 2020 11:34 am
Regiões de Visydia
Andalva — Arredores de Andalva
Quest: Jardinagem
Parte I

A centaura piscou enquanto seus olhos acostumavam-se com a claridade do quarto. O sol beijava sua pele e uma brisa leve trouxe o aroma floral dos bosques de Andalva, arrancando um sorriso do rosto de Seremine. Ela tivera alguns pesadelos, mas não sabia exatamente com o que. Levando uma de suas mãos à coxa, pode sentir a fia atadura enrolada para garantir que a poção de seu pai fizesse o efeito de cura esperado. Levantou com dificuldade e não demorou muito para que o sério centauro entrasse no quarto da jovem.

Como está se sentindo, minha filha? — ele parecia preocupado ainda.
Estou bem papa. — sorriu Seremine.
Eu fiquei com medo de te perder... — ele a abraçou. Por mais rigoroso que fosse nos estudos da jovem, Petrates a amava demais e temia pela vida de sua filha, visto que ele sabia dos perigos que rondavam a floresta.
Eu corri papa, eu corri muito. Só que aquelas raízes... Elas eram tão estranhas, tinham espinhos...
Sim, são um perigo que ronda Andalva após o Sol se por. Tenha mais cuidado na próxima vez que sair pela floresta.
Sim senhor, não acontecerá de novo.

A manhã passou normal e rapidamente. Petrates, pai e mestre de Seremine, passara algumas tarefas básicas para a jovem centaura, como uma corrida com obstáculos, visto que ela precisava melhorar um pouco sua corrida e garantir uma fuga eficaz quando necessário. Além disso, o mestre da jovem elemental parabenizara-a pela conquista de seu cajado, um passo muito importante na vida de qualquer centauro destinado à coisas grandiosas. Pela tarde, Seremine aproveitou para conversar com os poucos centauros que encontrou pelas praças de Andalva e, ao se aproximar do por do sol, um canteiro de flores próximo de uma das praças de Andalva chamou sua atenção.

[CL] Livro I 4ded54c11175555a597d357af6915848

As flores pareciam vibrar ainda mais conforme a noite ia ganhando espaço e brilhavam tão forte quanto a Lua. Seremine se perguntava como nunca havia visto aquele tipo de planta antes, com um perfume tão brando e doce. Durante tais floreios, a centaura notou um choro baixo vindo do meio do canteiro. Sobre uma das flores, uma pequena criatura fitou o cajado da centaura, enxugou as lágrimas em seguida e danou a falar.

Por favor, ajude-me portadora do cajado! Eu não sei mais o que fazer. — a criaturinha voltou a deixar as lágrimas caírem, mas conteu a voz mordendo os próprios lábios — Minhas flores, minhas amadas flores estão correndo perigo.
Err... Olá? — Seremine aproximou-se — Em que posso ser útil?
Esses espinhos estão a sufocar minhas belas amigas, você poderia ajudar-me? Eu não sei se ageuntarei mais vê-las sofrendo tanto.
Espinhos? Onde...? — foi só então que a centaura notou os espinhos espalhando-se por todo o canteiro, ameaçadores e tóxicos, pareciam como aqueles que a perguiu pela floresta — Eu já os vi antes, acho...
Então vai me ajudar? — a criatura juntou as mãos em sinal de oração.
Eu não sei bem o que poderia fazer, mas posso tentar algo... Poderia dizer-me como surgiram?
Sniff, sniff, contarei tudo então. — a ninfa enxugou, pela milésima vez, suas lágrimas e começou a falar sobre o ocorrido — Eu sou Saphnis, uma ninfa das flores. Como eu, existem muitas, mas sou aquela responsável pelas misteriosas flores do crepúsculo, as que possuem propriedades mágicas e saúdam a noite. Todas as noites sem lua eu devo fazer uma ritual para manter o vínculo das flores com a deusa Tsuna, a regente da vida e da Lua. Contudo, numa manhã, notei que espinhos avançaram em direção às flores e minha magia não os afeta de maneira alguma, fora que não possuo forças para arrancá-los. Eles avançam toda noite, lentamente, visto que essas flores são poderosas, mas não sei se conseguem resistir por muito tempo.
Nossa, que complicada essa situação. — Seremine levou uma de suas mãos ao queixo — Temos espinhos resistentes à magia, então devemos agir na força bruta mesmo.
E os espinhos? Temos que tomar cuidado com eles. — alertou a ninfa.
Certeza. Acredito que o melhor será agir pela manhã, já que parece que os espinhos movimentam-se pela noite.
Por favor, venha assim que o sol raiar, não sei se aguentarei mais. — a ninfa voltou a chorar.
Eu virei com o conhecimento necessário para lidarmos com esses espinhos, não se preocupe.

Deixar o canteiro foi bem difícil para Seremine, pois com certeza ela estava bem preocupada com o futuro da ninfa e suas flores, mas sem conhecimento algum sobre os espinhos, ela precisaria de um pouco mais de tempo para enfrentar o que estava por vir. E, no caminho de volta para seus aposentos, ela fez uma prece para que a biblioteca voltasse a aparecer, mas Andalva não pensava que esse era o destino da centaura. Talvez um outro alguém pudesse ajuda-la.
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Ter Out 20, 2020 9:32 pm
Regiões de Visydia
Andalva — Arredores de Andalva
Quest: Jardinagem
Parte II

Seremine procurou seu pai sob a luz do luar, mas não o encontrara nos aposentos do mestre. Ela estava apreensiva sobre adentrar a mata durante a noite, por isso esperou pacientemente pelo retorno de seu pai. Era visível que a centaura estava preocupada com a pequena ninfa das flores. A pequenina criatura parecia tão frágil perante a presença ameaçadora dos espinhos, a jovem não conseguia parar de pensar nisso. E, quando a noite avançou, seu pai retornara da mata.

Ainda acordada, Seremine? — ele parecia sério, como sempre.
Sim, papa. — foi quando ela notou os machucados por todo o corpo de seu pai — Papa, o que houve?
Os espinhos estavam incontroláveis hoje, mas não se preocupe, já tomei a poção que neutraliza os efeitos dos espinhos. — ele suspirou e Seremine o abraçou por alguns segundos, até então liberá-lo — O que você deseja, minha filha?
Eu vim saber um pouco mais sobre esses espinhos, papa. Uma ninfa pediu ajuda a mim.
Uma ninfa? Qual ninfa?
Saphnis, a ninfa das flores.
Uma epigéia com medo de espinhos? Hm... — ele parou para pensar um pouco — Isso só reforça que se trata de uma criatura bem inteligente.
Me parece que sim. Saphnis ainda me disse que os espinhos são resistentes à magia dela.
É, realmente tem alguma coisa comandando esses espinhos.
Eu pensei em ir investigar amanhã de manhã, pois parece que os espinhos não se movimentam durante o dia.
Eu a acompanharei então, Seremine. Agora vamos repousar.

Seguimos para os nossos aposentos e, na manhã seguinte, partimos ainda em jejum para a mata. Passei pelo canteiro de flores e Saphnis estava ainda mais agitada. Ela gaguejava e disse que os espinhos quase destruíram tudo, parecendo grandes cobras enrolando-se nas flores e caçando a ninfa. Seremine deixou algumas lágrimas escaparem após ver a colega com medo da noite, mesmo sendo uma criatura lunar. Petrates acompanhava tudo de perto e examinava cada centímetro do canteiro de flores. As flores do crepúsculo eram muito utilizadas por ele para fazer poções que anulam efeitos de diversos venenos, inclusive os daqueles espinhos. Quem quer que estivesse atacando o canteiro, sabia o que estava fazendo.

Seremine, o que acha desses espinhos? — indagou o mestre.
Eles estão bem rígidos agora pela manhã, mas a noite adquirem uma coloração mais esverdeada. — pontuou a centaura.
O que significa? — desafiou.
A raízes desses espinhos não são para a captação de nutrientes e sim para sustenção. Algo os deve estar alimentando durante a noite.
Exatamente, minha jovem, essas raízes são rasas demais. Mas o que as estariam alimentando se esses espinhos estão apenas por aqui? — Petrates fitou Seremine e ela ficou boquiaberta após refletir por alguns minutos.
A ninfa...
Centauros nojentos!

Saphnis, a delicada ninfa das flores, quebrara como um vidro estilhaçado. Em seu lugar, uma criatura parecida com um caramujo foi tomando forma e ainda crescendo de tamanho. Petrates puxou Seremine para uma distância segura e a caramuja arrancou uma flor do crepúsculo, tomando-a em suas mãos.

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Essas flores são perigosas para nós. — enquanto ela falava, Seremine notou que, assim que a caramuja pegou na flor, ela parecia chorar de dor — Nós não podemos deixar que elas existam para proteger vocês, centauros imundos!
Não há por que tanto rancor, ser das trevas! Há espaço para todas as formas de existência! — Petrates assumiu.
Os centauros tomaram o que pertence a nós, elementais puros, não criaturas estúpidas como vocês.
Saphnis, por favor, pare com isso! — pediu Seremine.
Saphnis está morta, assim como vocês estarão!
Seremine, fuja!

A caramuja lançou seus espinhos em direção aos centauros, mas foi contida pela parede de pedra erguida pelo mestre. Seremine tratou de galopar para longe, saltando logo em seguida para livrar-se de um ataque da caramuja. Era claro que a inimiga queria atingir Seremine, então Petrates tratou de ajudar sua cria e, com alguns movimentos de seu cajado, partiu a barreira de pedra em 7 pedaços que flutuaram sobre sua cabeça até partirem como projéteis em direção à inimiga, perfurando e aniquilando-a. Seremine estava ofegante, mas dessa vez sem arranhão algum.

Papa, o que era essa criatura?
Eu não faço ideia, minha filha.
E-Ela vai vol-tar... — gaguejou a criatura, morrendo logo em seguida.

Assim que a criatura desfaleceu, raízes das árvores de Andalva abraçaram o corpo e, naturalmente, ele seria usado como adubo para a floresta. Passado o susto, Seremine voltou sua atenção para o canteiro de flores e reparou que no lugar do cadáver vazio de Saphnis, jazia um botão de rosa. Petrates sorriu para a jovem e pediu que ela mantesse aquele canteiro seguro até o surgimento da próxima ninfa das flores, esta que nasceria daquele botão de rosa. Seremine sorriu e voltou ao canteiro diariamente para aerar bem o solo, retirar os restos de espinhos secos e aguardar o retorno da próxima ninfa das flores.

Mas o que seriam aqueles espinhos? Quem iria voltar? Seremine não parava de pensar...
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Qua Out 21, 2020 10:36 pm
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