[FP] Morgana
Dom Out 25, 2020 6:18 pm
Morgana01
Level 01 (00/100)
HP (25/25)
mana (35/35)
Estamina (20/20)
RaçaHomunculus
Idade19
OrigemAlastrine
ResidenteCharissa
Afiliação-
Idade
Origem
Residente
Afiliação
Descrição do Personagem
Sol e lua. Dia e noite. Quente e frio. Luz e trevas. A dicotomia entre os eternos opostos sempre esteve presente no coração de todos os seres vivos. Duas forças contrárias, mas que mantinham-se equilibradas no mundo. Enquanto alguns pendiam mais para um lado da balança, outros se inclinavam mais para o outro. Haviam ainda aqueles que eram exatamente divididos, equilibrados. Mas não necessariamente harmônicos.
Como duas existências tão extremamente polarizadas podiam coexistir, se uma anulava essencialmente a outra? Este era um segredo guardado apenas no coração dos vivos, e intrigava aquelas duas existências espirituais, que talvez sequer pudessem ser chamadas de seres, que eram ao mesmo tempo tão somente e mais do que apenas um reflexo, uma representação, das forças existentes naquele mundo, do conceito presente na fé dos seres pensantes.
Uma união proibida pelas suas próprias essências. Se um coração era necessário para torná-la possível, então a um coração dariam vida. Usando de sua magia e de parte de sua própria essência, os amantes proibidos, que jamais podiam se tocar, deram vida a um ser, uma pequena criatura recém-nascida, fruto de sua tentativa de união. Contudo, viram-se frustrados. Nada mais ocorrera, ao menos ao que parecia. Ainda não podiam se tocar ou coexistir. Ainda estavam fadados a nunca ocuparem o mesmo lado da moeda.
Frustrados, exauridos pelo grandioso e aparentemente fracassado feito, a criação de uma vida orgânica, recolheram-se à inércia de suas essências, tornando sua existência consciente quase ínfima, pondo-se apenas a observar se aquele pequeno ser ainda lhes traria alguma resposta.
Como duas existências tão extremamente polarizadas podiam coexistir, se uma anulava essencialmente a outra? Este era um segredo guardado apenas no coração dos vivos, e intrigava aquelas duas existências espirituais, que talvez sequer pudessem ser chamadas de seres, que eram ao mesmo tempo tão somente e mais do que apenas um reflexo, uma representação, das forças existentes naquele mundo, do conceito presente na fé dos seres pensantes.
Uma união proibida pelas suas próprias essências. Se um coração era necessário para torná-la possível, então a um coração dariam vida. Usando de sua magia e de parte de sua própria essência, os amantes proibidos, que jamais podiam se tocar, deram vida a um ser, uma pequena criatura recém-nascida, fruto de sua tentativa de união. Contudo, viram-se frustrados. Nada mais ocorrera, ao menos ao que parecia. Ainda não podiam se tocar ou coexistir. Ainda estavam fadados a nunca ocuparem o mesmo lado da moeda.
Frustrados, exauridos pelo grandioso e aparentemente fracassado feito, a criação de uma vida orgânica, recolheram-se à inércia de suas essências, tornando sua existência consciente quase ínfima, pondo-se apenas a observar se aquele pequeno ser ainda lhes traria alguma resposta.
Atributos
Perícias
Raça
Obtidas:
Regeneração — Homunculos são seres artificiais, criados através de experimentos científicos ou pelo uso da magia. Como não são gerados através de meios comuns, seus corpos possuem uma constituição própria, com um núcleo mágico, permitindo que recuperem naturalmente sua saúde ao longo do tempo e até mesmo regenerem partes perdidas de seu corpo.
Obtidas:
Perícia —
Habilidades & Especializações
Habilidades
Dicotomia
Nível: 1
Custo: 05 [ST] (Alternar Alinhamentos) e 05 [MANA] (Ativação da Magia Atual);
Dano Base: 10 de dano OU 10 de escudo;
Descrição: Morgana possui seu coração polarizado desde sua criação, dada a união entre as duas energias conflitantes que a deram origem. Tais energias, como fazem parte da essência da garota, também acabam por influenciar tanto sua personalidade e aparência quanto sua magia. Dessa forma, a garota pode alterar entre ambos os alinhamentos de sua essência quanto fazer uso de diferentes efeitos, a depender do alinhamento no qual se encontre.
Nota³: Alternar entre os alinhamentos encerra quaisquer efeitos ainda restantes de habilidades ativadas no alinhamento anterior, também sendo impossível à Morgana ativar um efeito de alinhamento oposto ao qual se encontre.
Luz da ProteçãoDescrição: Quando no alinhamento "Luz", Morgana conjura em torno de si mesma um escudo protetor que acompanha seu corpo como uma segunda pele, capaz de negar até 10 de dano que seria recebido por ela e curar de certos efeitos negativos sobre seu corpo. O escudo pode durar por até 2 turnos (o de lançamento e o seguinte), caso não seja destruído antes.Ação
— Escudo com 10 de Durabilidade;
— Duração de até 2 turnos.
— Cura de Efeitos de Status de origens fracas, mas não de Atributos ou Ações.
Sombra da DestruiçãoDescrição: Quando no alinhamento "Sombras", Morgana é capaz de ativar tal habilidade com a finalidade de imbuir seu ataque com sua mana sombria, causando 10+int de dano, uma vez. A ativação da habilidade e o ataque são contados juntos como apenas uma ação.Ação
— Bonificação de 10 + Intelecto na próxima ação.
Especializações
Nenhuma
Equipamentos & Itens
Armamento
Arma: Espada;
Escudo:
Acessório I: Diadema;
Acessório II:
Armadura
Cabeça: Capa com capuz;
Peito: Armadura leve;
Pernas:
Botas:
Inventário
- Spoiler:
- — 1 Poção Pequena de Mana;
Mais Informações
Conhecimentos
- Spoiler:
- - Nenhum
Lugares Visitados
- Spoiler:
- - Nenhum
Campanhas Concluídas
- Spoiler:
- - Nenhum
Zaraht Al'dam gosta desta mensagem
Re: [FP] Morgana
Dom Out 25, 2020 6:21 pm
Para a sorte da pequena e frágil recém nascida, largada à própria sorte por criadores tão irresponsáveis - ou, talvez, apenas "inumanos" - uma alastrina andava pelo bosque naquela mesma manhã, buscando por frutos e alguns cogumelos para sua culinária, quando encontrou a recém nascida. Elaina, como era chamada, já era uma mulher madura, com quatro filhos, e seu instinto materno falou mais alto ao avistar a pequenina ali abandonada. Assim, levou-a para casa e criou-a como mais uma filha, nomeando-a como Morgana.
Conforme a garota crescia, o amor que Elaina nutria por ela apenas acompanhava, de maneira exponencial, o desenvolvimento da menina. Ainda criança, Morgana já demonstrava grande bondade em seu coração, sempre encantando a todos à sua volta com sua radiante beleza e seu sorriso contagiante. Não demorou muitos anos, contudo, para que Elaina começasse a reparar em algo de sombrio envolvendo a garota.
Quando a menina já contava com seus 11 anos, alguns pesadelos começaram a fazer-se constantes em suas noites de sono. Uma noite, ao ouvir alguns gemidos, como se Morgana estivesse sentindo dor ou medo, Elaina foi até onde estava a garota para tentar tirá-la do pesadelo e trazer-lhe conforto e segurança. Contudo, no lugar das madeixas louras de Morgana, brilhantes como ouro puro, haviam apenas mechas de cabelos completamente brancos, desprovidos de qualquer cor. Ao acorda-la, temendo que algo a estivesse acometendo, os olhos que se abriram não foram os costumeiros azuis puxados para o lilás, mas sim de ou dourado frio, gélido e penetrante, como se pudesse ver através da alma de quem a fitava.
Assustada, Elaina soltou Morgana e, em um piscar de olhos, a garota havia voltado ao normal. Ainda aturdida pelo sono, a menina perguntou à mãe o que estava acontecendo, ao que a mulher apenas respondeu que ela estava tendo um pesadelo, mas que já havia passado e que podia voltar a dormir.
Apesar de não fazer ideia do que realmente estava acontecendo, Elaina sempre soube que sua filha adotiva podia ser... diferente. Ainda assim, independente do que fosse, uma coisa era certa: ela protegeria sua filha de todo o mal, até seu último suspiro.
Ainda que para Elaina não houvesse diferença no amor que sentia por seus filhos, era inegável a forma como ela tratava Morgana, sempre muito protetora e com favoritismos. Para os três meninos, os mais velhos, não era nenhum incômodo, afinal sempre gostaram muito da garota, e sempre viram-na como sensível - talvez porque acompanharam sua história desde quando a mãe a encontrara sozinha e abandonada na floresta. Para a caçula, contudo, Morgana sempre fora uma adversária em tudo. Um obstáculo.
Eva era pouco mais do que um ano mais velha do que Morgana, e desde que tinha lembranças precisara dividir tudo com a irmã, inclusive o peito de sua própria mãe. Ter de dividir o amor e carinho da progenitora já lhe era um incômodo, mas o sentimento apenas se intensificou, dando início a um velado ódio, quando, por volta dos 11 anos, Morgana foi novamente privilegiada, sendo retirada do quarto que dividia com todos os irmãos e passando a dormir na cama com os pais. "Quem ela era, para sempre receber esses privilégios?", questionava-se Eva. Contudo, suas duvidas jamais foram sanadas.
Morgana estava próxima de atingir a maioridade quando começou a prestar trabalhos voluntários na Catedral, tentando prestar auxílio ao reino à sua própria maneira. Dos meninos, mais velhos, Urick, o primogênito, já havia casado e mudado-se, passando a morar com sua esposa e a trabalhar na forja de seu sogro. O segundo e talvez o mais pacato dos filhos, Eleanor, trabalhava com o pai, Baldor, na padaria. O mais novo e mais amigo de Morgana, Crisaor, havia entrado para a altaguarda há poucos anos, e fora quem mais incentivara a garota em sua tentativa de prestar serviços ao reino. Talvez agora que Elaina estava menos atarefada, não precisando mais cuidar de cinco crianças, pudesse-se pensar que Eva pararia de sentir que a atenção que lhe era devida lhe era roubada. Contudo, o efeito foi justamente o contrário.
Tanto Eva quanto Morgana ajudavam Elaina nas tarefas domésticas - afinal a idade e o esforço de ter criado cinco crianças começava a fazê-la cansar-se com mais facilidade - mas, aos olhos de Eva, mesmo nisso ela era preterida. Parecia que tudo que Morgana dizia ou fazia era melhor ou mais importante aos olhos da mãe. Ou ao menos era o que Eva pensava. A gota d'água final fora quando seu vizinho e amigo de infância, por quem nutria secretamente um forte amor já há muitos anos, começou a demonstrar nutrir desses mesmos sentimentos pela bela e sensível Morgana. Foi então que traçou seu plano.
Morgana sempre fora extremamente grata à família que a acolhera e criara. Que lhe dera amor e segurança. Independente de como ela havia surgido, era a eles que ela devia sua vida e tudo o que ela era. Inclusive o segredo que compartilhavam. Não sabia ao certo como ou porque, mas havia uma polarização em seu coração, como se ela fosse duas em uma, mas que no fim era apenas uma com dois lados distintos. Fora no início de sua adolescência que seu outro lado começara a aflorar, e levara algum tempo até que entendesse que, para manter o controle sobre si mesma, deveria permitir-se manifestar ambos os lados de seu coração por vontade própria quando o fosse seguro, como um acordo consigo mesma. Afinal, a verdadeira Morgana não era uma ou outra, mas sim ela toda.
Contudo, nem todo o amor que sentia ou a gratidão que tentava demonstrar foram suficientes para conter o crescente rancor no coração de Eva e impedir a traição que ela planejara. Ciente da condição especial da irmã e da forma como ela mantinha o controle sobre si própria, através do equilíbrio, Eva armou para que Morgana fosse exposta, denunciando-a como uma inumana amaldiçoada que enfeitiçara sua família e estava ali para enganar e tirar proveito do povo de Alastrine, representando um perigo iminente.
Exposta como fora, à Morgana restou apenas a opção de fugir. Partir de Alastrine antes que fosse capturada e sentenciada. O que Eva não esperava, contudo, era que a mãe, aquela que queria apenas para si, colocaria sua própria vida em jogo para ajudar Morgana. Durante a fuga, Elaine colocou-se como um obstáculo para os guardas, impedindo-os de continuar a perseguir Morgana, em uma tentativa de dar à filha alguma vantagem em sua fuga. Seu ato, ainda que bem sucedido, acabou resultando em sua morte
Morgana agora estava sozinha em um reino que não conhecida. Traída pela própria irmã, expulsa de sua terra natal, tendo acabado de perder a mãe, que dera a vida por ela. Nunca em toda sua vida sentira-se tão sozinha e abandonada, mas precisava continuar. Precisava viver, ou o sacrifício de sua mãe teria sido em vão.
Um ano completo se passou desde que partira de Alastrine, encontrando lugar em um vilarejo de Charissa, lar de desertores ou outros que haviam sido condenados ou expulsos de seu reino natal.
Conforme a garota crescia, o amor que Elaina nutria por ela apenas acompanhava, de maneira exponencial, o desenvolvimento da menina. Ainda criança, Morgana já demonstrava grande bondade em seu coração, sempre encantando a todos à sua volta com sua radiante beleza e seu sorriso contagiante. Não demorou muitos anos, contudo, para que Elaina começasse a reparar em algo de sombrio envolvendo a garota.
Quando a menina já contava com seus 11 anos, alguns pesadelos começaram a fazer-se constantes em suas noites de sono. Uma noite, ao ouvir alguns gemidos, como se Morgana estivesse sentindo dor ou medo, Elaina foi até onde estava a garota para tentar tirá-la do pesadelo e trazer-lhe conforto e segurança. Contudo, no lugar das madeixas louras de Morgana, brilhantes como ouro puro, haviam apenas mechas de cabelos completamente brancos, desprovidos de qualquer cor. Ao acorda-la, temendo que algo a estivesse acometendo, os olhos que se abriram não foram os costumeiros azuis puxados para o lilás, mas sim de ou dourado frio, gélido e penetrante, como se pudesse ver através da alma de quem a fitava.
Assustada, Elaina soltou Morgana e, em um piscar de olhos, a garota havia voltado ao normal. Ainda aturdida pelo sono, a menina perguntou à mãe o que estava acontecendo, ao que a mulher apenas respondeu que ela estava tendo um pesadelo, mas que já havia passado e que podia voltar a dormir.
Apesar de não fazer ideia do que realmente estava acontecendo, Elaina sempre soube que sua filha adotiva podia ser... diferente. Ainda assim, independente do que fosse, uma coisa era certa: ela protegeria sua filha de todo o mal, até seu último suspiro.
Ainda que para Elaina não houvesse diferença no amor que sentia por seus filhos, era inegável a forma como ela tratava Morgana, sempre muito protetora e com favoritismos. Para os três meninos, os mais velhos, não era nenhum incômodo, afinal sempre gostaram muito da garota, e sempre viram-na como sensível - talvez porque acompanharam sua história desde quando a mãe a encontrara sozinha e abandonada na floresta. Para a caçula, contudo, Morgana sempre fora uma adversária em tudo. Um obstáculo.
Eva era pouco mais do que um ano mais velha do que Morgana, e desde que tinha lembranças precisara dividir tudo com a irmã, inclusive o peito de sua própria mãe. Ter de dividir o amor e carinho da progenitora já lhe era um incômodo, mas o sentimento apenas se intensificou, dando início a um velado ódio, quando, por volta dos 11 anos, Morgana foi novamente privilegiada, sendo retirada do quarto que dividia com todos os irmãos e passando a dormir na cama com os pais. "Quem ela era, para sempre receber esses privilégios?", questionava-se Eva. Contudo, suas duvidas jamais foram sanadas.
Morgana estava próxima de atingir a maioridade quando começou a prestar trabalhos voluntários na Catedral, tentando prestar auxílio ao reino à sua própria maneira. Dos meninos, mais velhos, Urick, o primogênito, já havia casado e mudado-se, passando a morar com sua esposa e a trabalhar na forja de seu sogro. O segundo e talvez o mais pacato dos filhos, Eleanor, trabalhava com o pai, Baldor, na padaria. O mais novo e mais amigo de Morgana, Crisaor, havia entrado para a altaguarda há poucos anos, e fora quem mais incentivara a garota em sua tentativa de prestar serviços ao reino. Talvez agora que Elaina estava menos atarefada, não precisando mais cuidar de cinco crianças, pudesse-se pensar que Eva pararia de sentir que a atenção que lhe era devida lhe era roubada. Contudo, o efeito foi justamente o contrário.
Tanto Eva quanto Morgana ajudavam Elaina nas tarefas domésticas - afinal a idade e o esforço de ter criado cinco crianças começava a fazê-la cansar-se com mais facilidade - mas, aos olhos de Eva, mesmo nisso ela era preterida. Parecia que tudo que Morgana dizia ou fazia era melhor ou mais importante aos olhos da mãe. Ou ao menos era o que Eva pensava. A gota d'água final fora quando seu vizinho e amigo de infância, por quem nutria secretamente um forte amor já há muitos anos, começou a demonstrar nutrir desses mesmos sentimentos pela bela e sensível Morgana. Foi então que traçou seu plano.
Morgana sempre fora extremamente grata à família que a acolhera e criara. Que lhe dera amor e segurança. Independente de como ela havia surgido, era a eles que ela devia sua vida e tudo o que ela era. Inclusive o segredo que compartilhavam. Não sabia ao certo como ou porque, mas havia uma polarização em seu coração, como se ela fosse duas em uma, mas que no fim era apenas uma com dois lados distintos. Fora no início de sua adolescência que seu outro lado começara a aflorar, e levara algum tempo até que entendesse que, para manter o controle sobre si mesma, deveria permitir-se manifestar ambos os lados de seu coração por vontade própria quando o fosse seguro, como um acordo consigo mesma. Afinal, a verdadeira Morgana não era uma ou outra, mas sim ela toda.
Contudo, nem todo o amor que sentia ou a gratidão que tentava demonstrar foram suficientes para conter o crescente rancor no coração de Eva e impedir a traição que ela planejara. Ciente da condição especial da irmã e da forma como ela mantinha o controle sobre si própria, através do equilíbrio, Eva armou para que Morgana fosse exposta, denunciando-a como uma inumana amaldiçoada que enfeitiçara sua família e estava ali para enganar e tirar proveito do povo de Alastrine, representando um perigo iminente.
Exposta como fora, à Morgana restou apenas a opção de fugir. Partir de Alastrine antes que fosse capturada e sentenciada. O que Eva não esperava, contudo, era que a mãe, aquela que queria apenas para si, colocaria sua própria vida em jogo para ajudar Morgana. Durante a fuga, Elaine colocou-se como um obstáculo para os guardas, impedindo-os de continuar a perseguir Morgana, em uma tentativa de dar à filha alguma vantagem em sua fuga. Seu ato, ainda que bem sucedido, acabou resultando em sua morte
Morgana agora estava sozinha em um reino que não conhecida. Traída pela própria irmã, expulsa de sua terra natal, tendo acabado de perder a mãe, que dera a vida por ela. Nunca em toda sua vida sentira-se tão sozinha e abandonada, mas precisava continuar. Precisava viver, ou o sacrifício de sua mãe teria sido em vão.
Um ano completo se passou desde que partira de Alastrine, encontrando lugar em um vilarejo de Charissa, lar de desertores ou outros que haviam sido condenados ou expulsos de seu reino natal.
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