[C] Povoado Ismir
Seg Out 19, 2020 3:06 pm
Nível 1 Recomendado
Num dos montes disponíveis, o povoado construído com pequenas barracas de linho e madeira se mantém como símbolo da resistência dos Ismires aos terríveis acontecimentos de Ngasanir. Com o número menor do que cem habitantes, as moradias são extremamente humildes e muitas das vezes trazem ossos de criaturas derrotadas nos arredores como decoração. Grupos de fogueiras são muito comuns pelo local, uma vez que protegem-nos do frio e, de acordo com as lendas antigas, é o fogo o responsável por trazer uma nova era, representando o nascimento e, acima de tudo, a vida.
Aqueles conhecidos como Ismires são extremamente reservados e, devido ao trauma da perda de muitos para na Cadência para o Leste, buscam apenas a sobrevivência de seu povo acima de tudo, além da procriação. As mulheres são responsáveis pela caça — aquelas que colocam-se na linha de frente para conseguir peles de ursos, penas de aves de rapina e também alimento em cervos, além de praticar a pesca — uma vez que são aquelas que carregam as crias em seus ventres, são elas as responsáveis pelas maiores decisões, tidas como biologicamente mais fortes e preparadas para arcar com mudanças climáticas e suportar picos de adrenalina quando entram em combate. Enquanto isso, os homens cuidam dos afazeres no povoado, construindo casas, ensinando às crianças canções antigas e trazendo a história dos Baluartes com muito orgulho para que lembrem-se pelo restante de suas vidas.
Dar a luz a uma criança saudável é um evento mais do que sacro entre os Ismires, uma vez que a mulher capaz de tal cumpriu seu objetivo em vida e já pode resfriar-se para a eternidade em plena paz sabendo que sua cria chegará ao mundo seguindo os passos de sua tribo, trazendo os ventos das bonanças e superstições entoadas pelas irmãs inclementes, significando a possibilidade de uma salvação para não apenas seu povo, mas todo o destino de Ngasanir. Uma mulher que dá a luz ganha o título de Mãe e passa a ser respeitada por todos como aquela que trouxe esperanças para seu povo. A Matriarqueza atual — grande autoridade — trata-se de Faehir, Mãe do Enfazejo, aquela responsável por parir uma ninhada inteira de quadrigêmeos sadios e fortes.
É comum que Ismires domem criaturas em suas caçadas, trazendo-os para a tribo e ensinando desde cedo as crianças a respeitar os valores da natureza. Desde a guerra, as gerações de humanos vêm nascendo cada vez mais enfraquecidas, com doenças e visivelmente inaptos a sobreviver em meio aos demais. Dizem que é fruto da comunhão mágica ocorrida, uma vez que seus ecos e respingos acabaram trazendo um destino terrível ao seu sangue. Enquanto isso, a morte de uma criança saudável significa mau agouro durante todos os anos perdidos daquela vida, que transformam-se em uma época inteira de azar. Acreditando que os mortos devem ser queimados para que não ressurjam como os revenantes envelados, as superstições mais sombrias fazem parte apenas da gama miúda de anciões humanos que viveram terrores da guerra e presenciaram de todo tipo de coisa para que nunca sejam contadas.
Quando um Ismir padece, é de suma importância que tenha cumprido seu papel em vida enquanto humano para que tenha um descanso frutífero abaixo do gelo.
”Do frio nascemos e a ele retornaremos.”
Aqueles conhecidos como Ismires são extremamente reservados e, devido ao trauma da perda de muitos para na Cadência para o Leste, buscam apenas a sobrevivência de seu povo acima de tudo, além da procriação. As mulheres são responsáveis pela caça — aquelas que colocam-se na linha de frente para conseguir peles de ursos, penas de aves de rapina e também alimento em cervos, além de praticar a pesca — uma vez que são aquelas que carregam as crias em seus ventres, são elas as responsáveis pelas maiores decisões, tidas como biologicamente mais fortes e preparadas para arcar com mudanças climáticas e suportar picos de adrenalina quando entram em combate. Enquanto isso, os homens cuidam dos afazeres no povoado, construindo casas, ensinando às crianças canções antigas e trazendo a história dos Baluartes com muito orgulho para que lembrem-se pelo restante de suas vidas.
Dar a luz a uma criança saudável é um evento mais do que sacro entre os Ismires, uma vez que a mulher capaz de tal cumpriu seu objetivo em vida e já pode resfriar-se para a eternidade em plena paz sabendo que sua cria chegará ao mundo seguindo os passos de sua tribo, trazendo os ventos das bonanças e superstições entoadas pelas irmãs inclementes, significando a possibilidade de uma salvação para não apenas seu povo, mas todo o destino de Ngasanir. Uma mulher que dá a luz ganha o título de Mãe e passa a ser respeitada por todos como aquela que trouxe esperanças para seu povo. A Matriarqueza atual — grande autoridade — trata-se de Faehir, Mãe do Enfazejo, aquela responsável por parir uma ninhada inteira de quadrigêmeos sadios e fortes.
É comum que Ismires domem criaturas em suas caçadas, trazendo-os para a tribo e ensinando desde cedo as crianças a respeitar os valores da natureza. Desde a guerra, as gerações de humanos vêm nascendo cada vez mais enfraquecidas, com doenças e visivelmente inaptos a sobreviver em meio aos demais. Dizem que é fruto da comunhão mágica ocorrida, uma vez que seus ecos e respingos acabaram trazendo um destino terrível ao seu sangue. Enquanto isso, a morte de uma criança saudável significa mau agouro durante todos os anos perdidos daquela vida, que transformam-se em uma época inteira de azar. Acreditando que os mortos devem ser queimados para que não ressurjam como os revenantes envelados, as superstições mais sombrias fazem parte apenas da gama miúda de anciões humanos que viveram terrores da guerra e presenciaram de todo tipo de coisa para que nunca sejam contadas.
Quando um Ismir padece, é de suma importância que tenha cumprido seu papel em vida enquanto humano para que tenha um descanso frutífero abaixo do gelo.
”Do frio nascemos e a ele retornaremos.”
- Acesso à Esplanada da Remissão.
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