[H] Ruínas de Sciba

O que restou de Sciba, quer o que tenha sido há anos atrás, ergue-se em paredes de rocha e troncos de árvores talhados numa arquitetura esquecida pelo tempo, encoberta inteiramente pelo musgo das regiões mais inferiores do Coração de Visydia. Alguns interessados pelos estudos do que os restos que compõem hoje não muito mais do que um vilarejo caótico dizem que o lugar era verdadeiramente grande no passado — digno de comparar-se a cidades, grandes vilarejos e, nas palavras dos mais ousados, até mesmo um pequeno condado.

De toda forma, hodiernamente resta apenas musgos. E gnomos.

Os pequenos e orgulhosos seres pouco ligam para a importância arqueológica das ruínas. Assim, eles, mais do que ninguém, sabem muito bem como nutrir de tudo o que foi largado à mercê das intempéries provocadas pelo tempo e o avanço natural do Coração de Visydia. Embora as construções sejam pelo menos o triplo de seu tamanho, tudo parece encontrar-se exatamente no lugar em que era para estar: se as entradas são grandes demais, eles sabem muito bem aproveitar o espaço para pendurar novas decorações e bugigangas feitas com o que encontraram na floresta.

Ademais, apesar de não serem habitantes muito receptivos e fazerem de tudo para que aqueles cujo chegam aqui sejam expulsos, os gnomos passam por momentos difíceis. Analogamente, pode-se concluir tais óbices do pouco que se conhece a respeito da mudança dessa espécie para o local: vieram em fuga de espécies que caçam-nos por todo o Coração de Viydia. Uma relação mais do que ancestral solidificada de presa e predador, agora, numa cidadela erguida em rochas cobertas por musgos e raízes, tentaram encontrar a segurança, mas tudo o que fizeram acabou sendo simplesmente adiar o inevitável — serem caçados.

Contudo, gnomos sempre dão conta do recado. Mesmo que isso tenha que custar recursos preciosíssimos. Mesmo que eles estejam prestes a ficarem escassos.

• Acesso ao Coração de Visydia.