[C] Kemet Okhemeq
Seg Set 21, 2020 2:28 pm
Nível 4 Recomendado
Não há nada nas areias além de povoados subdesenvolvidos, terras inférteis e criaturas terríveis, eles disseram.
Contrariando todos aqueles que duvidavam da capacidade da grande zona desértica também ser palco de grandes avanços civilizacionais, Okhemeq ergue-se em meio às dunas rasgando o horizonte do deserto escaldante unido de suas enormes construções de basalto, calcário e arenito com uma arquitetura que instiga a curiosidade daqueles que perguntam-se como puderam, em uma terreno tão castigado, conseguirem adaptarem-se e, ainda assim, estabelecerem um estilo próprio de sociedade. Como uma das respostas mais abrangentes, surge um par de rios como veias que transportam a vida ao longo da cidade, possibilitando a agricultura, à vida num geral e, por fim, a estabilidade do povo.
Conjuntos residenciais erguidos em terra, xisto e madeira compõem a maior parte do território de Okhemeq às margens dos diversos afluentes de Itéru e Eior, os rios amantes responsáveis por trazer à Okhemeq a fertilidade e vida ausente no restante do deserto. De ampla arquitetura faraônica, diversos templos ornamentados em ouro, sílex e granito dispõem-se ao longo de toda a localidade, sendo lar de grande parte da nobreza do lugar, sejam os Tjatis ou mesmo Kenbets.
Além da arquitetura tão singular, o Okhemeq consta com uma cultura extremamente característica e peculiar. Seu idioma em muito difere do alureano, categorizando, dessa forma, o okhémeriés, contando também com a escrita em hieróglifos que são como as runas tão estudadas por rúna-meistari alastrios. Como uma ramificação do conhecido idioma mundano e dialetos que eram erguidos apenas entre as poucas civilizações antigas nas areias, a língua de Okhemeq ergue-se simbolizando uma particularidade verdadeiramente impactante: manuscritos inteiros que não poderiam ser facilmente decifrados nem pelos maiores magos do reino dos humanos ou chari, monumentos de marfim talhados com escrituras proféticas e, principalmente, gravuras deixadas ao longo de quase todas as construções que agem, de acordo com os okhérisos, como uma maneira de protegê-los.
Nem em todas as histórias de Alurea os humanos possuem vidas e finais felizes. Okhemeq foi erguida por mãos não-humanas muito antes de Alastrine sequer pensar em descobri-la. Por conta disso, não se há uma nomenclatura para a cidade como uma “nação, reino ou estado”, uma vez que títulos vindo de ideais sociedades humanas não se prendem à realidade de Okhemeq. Devido a isso, o nome Kemet é usado para designar-se à cidade, no idioma okhériso, significando “Terra Negra”, em outras palavras, sendo uma terra abençoada, fértil e abraçada pelas diversas raças que a compõem. Por outro lado, Desheret designa todo o mundo exterior do deserto e seus mistérios escondidos pelos inúmeros perigos do umbral. Dessa forma, interioranos — kemetianos — compõem a população também conhecida como okhérisa enquanto os exteriorianos — desheretianos — são aqueles que vieram de fora.
A maior autoridade okhérisa trata-se do Faraó. Acima de sua figura, existe apenas as divindades concebidas pelo nome de Trimnamon, o trio de entidades responsáveis por moldar Okhemeq como hoje é conhecida e guiar todo o povo rumo ao seu objetivo: chegarem no tão sonhado Ta Netjeru (Terra Paraíso) de acordo com a antiga profecia que tanto moldou as bases de sua sociedade: cedo ou tarde, todos serão finalmente beneficiados pela lealdade que tiveram em vida aos ideais de Okhemeq e poderão, finalmente, desbravar a grande vastidão do deserto que os cerca e irem ainda além com uma eternidade que garante a paz eterna. Os rios irão transbordar com tamanho júbilo e as areias abrir-se-ão em paraísos inteiros tomados por oásis intermináveis, vales com águas que caem para baixo e tipos de comidas que nascem da própria terra eternamente. Todas as intempéries que enfrentaram durante todos esses séculos serão, enfim, contornadas.
Mas para isso, precisam que os Cem Soerguidos tenham sido coroados. Soerguidos são, acima de até mesmo a própria nobreza, campeões guerreiros escolhidos pelo Trimnamon como aqueles que irão liderar seu povo pelas areias quando todas as terras se tornarem férteis no Ta Netjeru.
Contrariando todos aqueles que duvidavam da capacidade da grande zona desértica também ser palco de grandes avanços civilizacionais, Okhemeq ergue-se em meio às dunas rasgando o horizonte do deserto escaldante unido de suas enormes construções de basalto, calcário e arenito com uma arquitetura que instiga a curiosidade daqueles que perguntam-se como puderam, em uma terreno tão castigado, conseguirem adaptarem-se e, ainda assim, estabelecerem um estilo próprio de sociedade. Como uma das respostas mais abrangentes, surge um par de rios como veias que transportam a vida ao longo da cidade, possibilitando a agricultura, à vida num geral e, por fim, a estabilidade do povo.
Conjuntos residenciais erguidos em terra, xisto e madeira compõem a maior parte do território de Okhemeq às margens dos diversos afluentes de Itéru e Eior, os rios amantes responsáveis por trazer à Okhemeq a fertilidade e vida ausente no restante do deserto. De ampla arquitetura faraônica, diversos templos ornamentados em ouro, sílex e granito dispõem-se ao longo de toda a localidade, sendo lar de grande parte da nobreza do lugar, sejam os Tjatis ou mesmo Kenbets.
Além da arquitetura tão singular, o Okhemeq consta com uma cultura extremamente característica e peculiar. Seu idioma em muito difere do alureano, categorizando, dessa forma, o okhémeriés, contando também com a escrita em hieróglifos que são como as runas tão estudadas por rúna-meistari alastrios. Como uma ramificação do conhecido idioma mundano e dialetos que eram erguidos apenas entre as poucas civilizações antigas nas areias, a língua de Okhemeq ergue-se simbolizando uma particularidade verdadeiramente impactante: manuscritos inteiros que não poderiam ser facilmente decifrados nem pelos maiores magos do reino dos humanos ou chari, monumentos de marfim talhados com escrituras proféticas e, principalmente, gravuras deixadas ao longo de quase todas as construções que agem, de acordo com os okhérisos, como uma maneira de protegê-los.
Nem em todas as histórias de Alurea os humanos possuem vidas e finais felizes. Okhemeq foi erguida por mãos não-humanas muito antes de Alastrine sequer pensar em descobri-la. Por conta disso, não se há uma nomenclatura para a cidade como uma “nação, reino ou estado”, uma vez que títulos vindo de ideais sociedades humanas não se prendem à realidade de Okhemeq. Devido a isso, o nome Kemet é usado para designar-se à cidade, no idioma okhériso, significando “Terra Negra”, em outras palavras, sendo uma terra abençoada, fértil e abraçada pelas diversas raças que a compõem. Por outro lado, Desheret designa todo o mundo exterior do deserto e seus mistérios escondidos pelos inúmeros perigos do umbral. Dessa forma, interioranos — kemetianos — compõem a população também conhecida como okhérisa enquanto os exteriorianos — desheretianos — são aqueles que vieram de fora.
A maior autoridade okhérisa trata-se do Faraó. Acima de sua figura, existe apenas as divindades concebidas pelo nome de Trimnamon, o trio de entidades responsáveis por moldar Okhemeq como hoje é conhecida e guiar todo o povo rumo ao seu objetivo: chegarem no tão sonhado Ta Netjeru (Terra Paraíso) de acordo com a antiga profecia que tanto moldou as bases de sua sociedade: cedo ou tarde, todos serão finalmente beneficiados pela lealdade que tiveram em vida aos ideais de Okhemeq e poderão, finalmente, desbravar a grande vastidão do deserto que os cerca e irem ainda além com uma eternidade que garante a paz eterna. Os rios irão transbordar com tamanho júbilo e as areias abrir-se-ão em paraísos inteiros tomados por oásis intermináveis, vales com águas que caem para baixo e tipos de comidas que nascem da própria terra eternamente. Todas as intempéries que enfrentaram durante todos esses séculos serão, enfim, contornadas.
Mas para isso, precisam que os Cem Soerguidos tenham sido coroados. Soerguidos são, acima de até mesmo a própria nobreza, campeões guerreiros escolhidos pelo Trimnamon como aqueles que irão liderar seu povo pelas areias quando todas as terras se tornarem férteis no Ta Netjeru.
- Acesso a Templos, Monumentos Antigos e Rios Itéru e Eior ;
- Acesso especial a Pirâmides Trimnamon;
- Acesso às Areias do Umbral.
Re: [C] Kemet Okhemeq
Seg Set 21, 2020 3:22 pm
As castas okhérisas importam apenas de fato para aqueles mais próximos do Faraó ou grandes influenciadores nas leis da Kemet. Não por uma questão de fomentar desigualdades, mas sim estruturando toda uma hierarquia baseada na crença do grande Ta Nejteru, todos os interioranos compreendem que a manutenção desses títulos importantes e divisões é um papel crucial para que enfim, no dia do cumprimento da profecia, eles possam marchar liderados pelos Cem Soerguidos para uma eternidade paradisíaca ao lado de seus entes queridos.
Acima de todos existe o Trimnamon grupo de três divindades responsável por guiar os ancestrais okhérisos ainda no deserto para que concretizassem e solidificassem toda a ideia e construção de Okhemeq. Logo abaixo, existe o Faraó, responsável por inspirar seu povo, tomar decisões importantes e intermediar a comunicação entre seus cidadãos e as entidades. Abaixo do Faraó, encontram-se os Soerguidos, que são autoridades generais, campeões escolhidos pelo Trimnamon e grandes guerreiros líderes cumpridores da profecia. Mais abaixo, estão os Tjatis, nobreza clériga próximos do Trimnamon e que segmentam-se entre os três lidando com seus ideais próprios. Abaixo desses, encontram-se Kenbets, influentes no reino e responsáveis por escrever hieróglifos sagrados, regras, leis e histórias.
Saindo da nobreza, na próxima casta, encontram-se os Medjais, que arriscam suas vidas nas areias desheretianas para conseguir novos suprimentos e derrotar feras que ameacem as proximidades de Okhemeq. Abaixo, encontram-se Civis, que desempenham seus ofícios mundanos e, inferior a todos esses, pode-se encontrar os Hemu, escravos, em sua maioria compostos por humanos que acabaram de alguma forma adentrando a cidade. A parte, existem as Múmias que erguem-se para a servidão perfeitamente arquitetada, servindo a todos e mantendo toda a Kemet como uma perfeita engrenagem que nunca torna-se inerte.
O Trimnamon é extremamente sagrado e a autoridade máxima em toda Okhemeq. São como deuses: seres que vivem em suas pirâmides sacras, sempre refletindo sobre as decisões que precisam ser tomadas, qual o melhor rumo para todo o povo e como podem atingir o Ta Netjeru de maneira gloriosa. São os responsáveis por aplicar as Provações de Soerguimento, escolhendo aqueles que serão selecionados para caminhar liderando seu povo pelas novas terras paradisíacas quando enfim for chegada a hora. Ainda que sejam criaturas extremamente distantes da compreensão mundana comum, são sábios que carregam nomes que, uma vez proferidos, abalam os pilares de qualquer kemetiano fiel como os demais.
Sendo seguidos pelos Tjatis, diferem entre si quanto os seus ideais e alcunhas e possuem papéis diferentes embora tenham o mesmo destino traçado. São eles quem possuem vislumbres de profecias e são capazes de ultrapassar fáceis conhecimentos mundanos com oceanos inteiros de fatos que mergulham na história de Alurea para os tempos esquecidos.
São eles:
O atual Faraó trata-se de Djhutet, um líder que, desde que os habitantes okhérisos conseguem lembrar, tem se mantido extremamente fiel às decisões do Trimnamon afim de guiar seu povo para um futuro propício. Encarregado diretamente dos Kenbets, juntos designam leis e decifram tudo aquilo que precisam para cumprir com seus papéis em sociedade. Sua existência é extremamente simbólica a todos os kemetianos que precisam de uma grande autoridade para intermediar suas vontades e atendê-los com dignidade.
O Trimnamon é extremamente sagrado e a autoridade máxima em toda Okhemeq. São como deuses: seres que vivem em suas pirâmides sacras, sempre refletindo sobre as decisões que precisam ser tomadas, qual o melhor rumo para todo o povo e como podem atingir o Ta Netjeru de maneira gloriosa. São os responsáveis por aplicar as Provações de Soerguimento, escolhendo aqueles que serão selecionados para caminhar liderando seu povo pelas novas terras paradisíacas quando enfim for chegada a hora. Ainda que sejam criaturas extremamente distantes da compreensão mundana comum, são sábios que carregam nomes que, uma vez proferidos, abalam os pilares de qualquer kemetiano fiel como os demais.
Sendo seguidos pelos Tjatis, diferem entre si quanto os seus ideais e alcunhas e possuem papéis diferentes embora tenham o mesmo destino traçado. São eles quem possuem vislumbres de profecias e são capazes de ultrapassar fáceis conhecimentos mundanos com oceanos inteiros de fatos que mergulham na história de Alurea para os tempos esquecidos.
São eles:
Ankhesenaten,
Niutnakht,
Isetemkheb.
O atual Faraó trata-se de Djhutet, um líder que, desde que os habitantes okhérisos conseguem lembrar, tem se mantido extremamente fiel às decisões do Trimnamon afim de guiar seu povo para um futuro propício. Encarregado diretamente dos Kenbets, juntos designam leis e decifram tudo aquilo que precisam para cumprir com seus papéis em sociedade. Sua existência é extremamente simbólica a todos os kemetianos que precisam de uma grande autoridade para intermediar suas vontades e atendê-los com dignidade.
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