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Azh'drazzil
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[CL] Qual é o valor de uma alma? Empty [CL] Qual é o valor de uma alma?

Sáb Ago 29, 2020 3:21 pm
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Azh'drazzil
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[CL] Qual é o valor de uma alma? Empty Re: [CL] Qual é o valor de uma alma?

Sáb Ago 29, 2020 10:11 pm
[CL] Qual é o valor de uma alma? Post-capa

Clérigos feitos de pele translúcida esverdeada e rostos carcomidos por vermes apresentavam-se na catedral principal da aldeia como de costume durante todas as noites. Num ritmo monótono como se regessem o próprio tempo, as figuras num balanço de sinistrez e religiosidade espalhavam-se por pontos estratégicos de todo o edifício em ruínas. O sino pendia de uma grossa corda que havia resistido ao tempo no cume do que um dia havia sido uma igreja tradicional, bem como as imagens anteriormente sagradas de símbolos primais ao longo de todo o local que agora eram recobertas por fissuras, lodo e raízes das árvores adjacentes que invadiam pelo lado de fora, pendendo sobre tijolos quebradiços e mofados.

O sacerdote cruzou o enorme portão danificado da catedral como se trajasse a própria noite. Trazia um grimório encouraçado em mãos acompanhado de seus passos vagarosos e sutis. Conforme adentrava o âmbito, um dos clérigos fantasmagóricos apressou-se em badalar o sino com um toque da corda. Um, dois, três. Ao ressoar do terceiro som, o cadáver ambulante vestido de preto retirou de sua própria túnica uma foice de ossos que emanava uma coloração tão esverdeada quanto a própria névoa da aldeia.

… shmsh… retorne aqueles que se foram…
…mhhm que suas mortes glorifiquem a noite acima de nóss…
pois assim como eles…

Antes da caminhada dramática do sacerdote sequer ser concluída, a foice em sua mão expandiu uma onda de energia composta por vozes e gritos assombrados que tomaram parte de todo o local. Os demais religiosos viraram-se para o objeto, curiosos, atraídos pelos tormentos das súplicas que emanaram de uma só vez. Foi assim que, como um rato é atraído pelo queijo na ratoeira, eles aproximaram-se da arma ritualística a tempo de perceberem os resquícios de carne pútrida e músculos necrosados do líder cultista serem… drenados?

Conforme o morto-vivo desfalecia, gemendo um cântico doloroso, mais a foice brilhava naquele mesmo tom esverdeado fantasmagórico.

E foi assim que aconteceu.

A explosão teve início daquele mesmo ponto, arremessando para longe os clérigos que se aproximaram e desintegrando completamente o corpo do sacerdote que anteriormente carregava o item. Inclusive, o objeto passava a flutuar enquanto reunia aquela mesma energia ao seu redor, materializando ossos colossais ao passe que, junto dos gritos de dor e pedidos de misericórdia, ia construindo-se vagarosamente conforme o teto da catedral já em ruínas cedia. O teto que já tinha seus enormes buracos fez questão de desabar: os escombros caíram sobre o local à medida em que um esqueleto era composto lentamente: a caixa torácica enorme era moldada ao som dos lamentos das almas ao passe em que o crânio já tremeluzia com chifres assustadores.

Após a ossada, foi momento de carne e músculos azuis putrefados nascerem no ligamento da estrutura óssea, conectando terminações e dando, por fim, forma à criatura que havia sido libertada daquela mesma foice. O lugar para seus olhos no crânio permaneceu vazio até que uma pequena chama esverdeada se acendesse, da mesma tonalidade que vagueava ao longo de seu corpo até que não mais fosse imaterial mas, muito pelo contrário — estivesse totalmente moldado, ainda que sem pele e demais órgãos. A bocarra do enorme esqueleto ambulante abriu-se e, para a surpresa daqueles que esperavam encontrá-lo inerte, o rugido enorme fez-se presente, ribombando ouvidos de mortos e fazendo com que tampas de tumbas fossem abertas movidas pela curiosidade dos lich.

— Como ousam… durante todos esses anos… — sua voz imponente soava como uma lixa deslizando por uma áspera rocha.

A rouquidão impactou todo o local, contudo, os demais cultistas sequer pareciam se importar: permaneciam debaixo de escombros, seguravam candelabros já apagados e consultavam seus grimórios empoeirados. O dragão de ossos moveu sua cauda e conseguiu derrubar o resto de uma parede já desgastada pelo tempo que havia caído sobre a lateral direita do seu corpo. Com mais um rugido, ele fez com que almas em lamento também se manifestassem, contudo, os zumbificados que encontravam-se próximos à espécie não se assustaram: pelo contrário, pareceram interessar-se ainda mais.

— Eu lembro de tudo. Eu lembro… de sua face — de alguma forma, a enorme criatura pareceu soar confusa, como se tentasse mergulhar dentro de seu próprio consciente e realizar uma busca por suas memórias ao longo de quase três décadas de aprisionamento.

Um lampejo de memória invadiu seus pensamentos conturbados. O mesmo lugar, a catedral parecia mais viva, sua estrutura não era tão ruidosa e os cultistas envolvidos tinham aspectos saudáveis humanos, longe de estarem zumbificados. Ele lembrou-se das preces realizadas naquele dia, as palavras lentamente forjavam frases de orações específicas, invocavam vontades que iam além da compreensão mundana e diversas almas moldavam o que futuramente viria a ser sua consciência. O homem, líder do culto, trajava um elmo chamativo e vestes com longas mangas púrpuras. Em sua posse: uma foice cravada por sobre o crânio de um dragão.

De repente, um lapso corroeu tais memórias para o instante em que, num misto de fúria e frustração, a história passava a ser contada pelo ponto de vista do cultista. Então os pontos se inverteram novamente, e era como se ele próprio estivesse retirando sua energia, alimentando-se de sua alma lentamente. A cena representava o momento em que o dragão havia assumido parte da racionalidade de seu invocador em troca da vida do próprio e, ao perceber o que havia ocorrido, algumas questões surgiram na superfície de seu consciente. Contudo, a bagunça ainda fazia com que essas realidades se embaralhassem cada vez mais embora tentasse se lembrar, ainda que de alguma forma…

— AZH’DRAZZIL!

Por fim, o feitiço de selamento. Então, os anos escuros e conturbados, preso a um objeto, ainda sem ter consciência de ser um objeto. Algo aconteceu: a aldeia nunca mais foi a mesma após um evento catastrófico que ele poderia considerar-se sobrevivente. A partir desse incidente, todos os dias, sem descanso, preces e vozes de cultistas utilizando de sua força vital para trazer cada vez mais e mais espíritos de vítimas atormentadas. Vozes. Sons de guerra. Lamentos. Tudo isso acumulado durante todos esses anos, sem um propósito, sem um objetivo, sem… sem… sequer saber o que é.

— Você, não, eu… você… — as enormes garras ósseas levantaram-se para o crânio corneado em chifres pontiagudos.

Sem mais delongas, ele bateu as asas e ganhou os céus da aldeia. Pelo solo de Netheria, ao longo de residências rachadas e cemitérios a céu aberto, mortos ambulantes se interessavam cada vez mais pela sua figura sobre a névoa da cidadela.

Habilidade Utilizada:

Considerações:

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Bear
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[CL] Qual é o valor de uma alma? Empty Re: [CL] Qual é o valor de uma alma?

Dom Ago 30, 2020 3:56 pm
Quest Simples
Agonia. Êxtase. Paz.

Descrição: As memórias do fúnebre dragão confundiam-se com as daquele que fora absorvido, um emaranhado de informações soltas e confusas para o colosso recém desperto. Sobrevoar Netheria talvez tenha sido uma boa, visto que o dragão parece ter reconhecido o que fora uma monumental catedral e lá ele poderia encontrar algumas respostas para suas incertezas. Talvez ele não soubesse, mas algo ou alguém ansiava por sua chegada, seja por coincidência do destino ou pelos constantes urros do dragão enquanto voava. Digamos que ele não era dos mais silenciosos rs. Seria esse um encontro hostil? O dragão encontraria alguma resposta? Hm... O mais importante era muito tomar cuidado ao pisar em território desconhecido.
Recompensas: 50 de XP — 1 Poção Pequena de Mana — Baú Básico — Informação a critério do Player — Ouro a ser definido na conclusão.

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Azh'drazzil
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[CL] Qual é o valor de uma alma? Empty Re: [CL] Qual é o valor de uma alma?

Seg Ago 31, 2020 12:10 am

O dragão ganhou altitude como se tivesse nascido para desempenhar tal função — para um primeiro vôo, ele foi relativamente bem-sucedido até uma nuvem advinda daquela névoa esverdeada e espessa tomar sua frente. Com a visão bloqueada, a enorme fera tentou manter-se no ar planando sobre casas destruídas e templos arruinados, observando caixões abrindo-se em fendas cravadas no solo da aldeia, local por ond e cadáveres inchados levantavam-se completamente contorcidos e olhavam-no vagar pelos céus de Netheria.

Ainda que não tivesse olhos, ele conseguia enxergar. Mesmo sem uma pele ou terminações nervosas complexas, o frio em seus ossos e carne era uma realidade que fez-lhe ceder um pouco a altura e aproximar-se mais do solo. Seus pensamentos conturbados guiaram-no entre vielas recheadas pelas intempéries do tempo e conjuntos residenciais destruídos até que, por fim, encontrasse uma igreja tão alta que por pouco não chocou sua asa contra a torre do sino. Algo em seu interior clamava pelo local, não, não vinha de dentro de si, mas… de fora? Como algo interceptando seus pensamentos, atraindo-o de maneira irracional.

— Respostas… eu preciso de… UGH! — a criatura urrou quando um lapso de memória corroeu qualquer pensamento lógico que poderia ter no momento.

Numa perspectiva de altura mediana, ele via grupos de cultistas arrumando-se em fileiras por corredores tomados por tijolos azulados num ambiente frio e estranhamente grandioso. Velas acendiam-se pelas laterais e corpos eram carregados pelo chão, deixando rastros de sangue para trás até que, por fim fossem levados a uma sala… flash! Tudo apagou-se num único segundo e teve que equilibrar-se antes de dilacerar a entrada frontal daquela igreja com ambas suas garras dianteiras.

O desmoronamento da parte frontal não foi em vão. A base da igreja já estava arruinada e, pelo impacto das rochas, o próprio solo cedeu com o peso do dragão sobre si, abrindo espaço para uma queda livre num poço recheado de escadas largas afetadas pelo tempo ao longo das paredes que desciam num ritmo longo e espiral. O dragão alçou vôo erguendo suas enormes asas ali dentro mesmo, por sorte a descida tinha espaço o suficiente para que o invocado conseguisse planar a descida, contudo, mal podia esticar mais seus braços.

Mais um flash de memória. Um símbolo familiar. Mortes de inocentes. Gritos de desespero. Um clarão nos céus.

Então ele viu. Como se tivesse despertado alguma repentina habilidade especial, a monstruosidade encarnada em osso e músculo teve sua visão encantada por um fio esverdeado no ar que seguia mais abaixo pelas escadas espirais. Como se aquela linha imaterial tivesse ganho vida, ela dançava, espessa como a névoa típica de Netheria, chamando-o para as profundezas daquela escuridão incerta, um antídoto para as memórias nauseantes e tormentas que invadiam seus pensamentos. Então…

Um piano.



A melodia tocou pontos profundos de seu inconsciente enquanto num vôo tristonho ele perdia altura, cada vez mais próximo do fim daquele corredor vertical. Assim que os ossos de seus pés ganharam o solo rochoso abaixo de si, o ritmo do som tornou-se mais veloz. Movido pela intensidade da música, ele ganhou o corredor largo que abria-se à sua frente enquanto familiarizava aquele mesmo caminho com as memórias de antes de encontrar a igreja.

Cargo, uma cidade, podervocê não quer tudo isso?

Aquele corredor era o mesmo pelo qual corpos ensanguentados foram arrastados em suas memórias. As paredes continham símbolos além de sua limitada compreensão, com escrituras que com certeza não partiam do alureano. Passagens abriam-se pelas laterais em caminhos estreitos e tortuosos, espaços que a fera nem ousava tentar cruzar devido o seu tamanho. Então, mais ao longe, no final daquele corredor, a então sala jazia com a monstruosa porta de pedra entreaberta.

A música era como um elo que conectava-o para o que estava além daqueles portões rochosos.

Enfurecido, o dragão atacou. Com uma única investida de sua cauda, os portões soltaram-se de suas enfraquecidas ferraduras, caindo contra o solo num baque ensurdecedor, fazendo com que toda a estrutura ruísse e tremesse por longos instantes — a catedral estava prestes a cair? — de toda forma, a música não foi afetada, muito pelo contrário: tornou-se ainda mais forte. Foi então que ele avistou.

No topo de uma pilha de ossos, um largo piano antigo que tocava sozinho.

O salão abriu-se com uma fraca iluminação azulada que passou a ganhar vida ao longo das paredes circulares, acendendo-se conforme a melodia entrava em seu ápice. O dragão odiou cada segundo daquele momento, seja pela tensão causada pela música do piano ou pela forma como tudo parecia extremamente arquitetado apenas para sua chegada. Vindos de trás, ele conseguia ouvir passos esqueléticos tomando as longas escadarias espirais, como se grupos intermináveis usassem-na a fim de descer.

— Por qual motivo eu estou aqui? — Por mais que fosse uma pergunta num tom ameno, sua voz áspera fez com que as chamas tremeluzissem novamente. — Quem sou eu? De quem são essas… memórias?

A ira em seu interior nascia novamente. Sem respostas. Confusões fracionavam seus pensamentos em inúmeros ao mesmo tempo.

Antes de explodir numa cólera de raiva, as chamas ganharam vida própria. As sombras que projetavam sobre os tijolos amoecidos pelo tempo ganharam amplitude: deslizaram pelas paredes, como se brincassem entre si, serpentearam por toda a estrutura circular ao passe em que as labaredas azuladas moviam-se em sincronia perfeita com a música em direção ao piano. Num ritmo sinistro, enquanto aqueles passos tornavam-se cada vez mais próximos, uma figura passou a materializar-se sobre o piano.

Seus dedos decrépitos dançavam sobre as teclas com regozijo. A face era uma carranca mórbida: as ombreiras que desciam em longas capaz de tecido fino púrpuro balançavam-se com cada movimento, como caudas esbeltas ao ar, acompanhando-lhe a cada nota exercida. Lentamente, o som foi tornando-se mais fraco, entrando num ritmo lento, vagaroso, até que por fim parasse. A figura fez um breve suspense antes de virar-se em direção ao dragão, momento perfeito para que aqueles passos de antes finalmente alcançassem o lugar.

A espécie olhou do alto de seus quatro metros em direção às três fileiras de pessoas ajoelhadas atrás de si, brilhando numa tonalidade esverdeada, completamente translúcidas e com um olhar perdido em direção ao monte de ossos. O grande maestro desceu alguns crânios usados como degraus, mantendo seus olhos fixos em direção ao alado. Seus lábios finos e apodrecidos desenharam uma linha sorridente conforme seus dedos azuis bruxuleantes encontraram-se frente ao seu tórax.

[CL] Qual é o valor de uma alma? Image-1
— Bem vindo de volta, imperador Azh’drazzil — uma reverência. — Deixe-me explicar alguns pontos, sim?

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Azh'drazzil
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[CL] Qual é o valor de uma alma? Empty Re: [CL] Qual é o valor de uma alma?

Seg Ago 31, 2020 1:20 am

Foi instantâneo.

Muitas memórias vieram à tona: sentiu como todas aquelas almas que compunham seu corpo gritassem no momento como se buscassem desesperadamente sair. Todo o cenário ao seu redor era estupidamente familiar, como se ele tivesse passado por ali inúmeras vezes. Dez? Vinte? Trinta? Não… muito mais. E todas as vezes por perspectivas diferentes, sentindo terrores diferentes e tendo finais distintos. Durante todo o evento acometido, um símbolo erguia-se em estandartes escarlates e placas borradas pelo acúmulo de visões distintas: era como se ele o tivesse temido por eras, trazia calafrios e lembranças de perdas. E o homem na frente dele, era… era…

— Aq'genudh é meu nome. Sou o porta-voz dos mortos, braço direito do imperador dragão e mente por detrás do plano Império de Ossos. — Cada palavra saía de seus lábios apodrecidos com um tom firme de orgulho. O homem sorriu ainda mais ao perceber que uma aura confusa tomava a figura do enorme dragão. — Há 28 anos atrás, a vitória da guerra pelos territórios gélidos era tão próxima quanto um palmo à nossa frente. Tínhamos nosso trunfo: os fortes necromantes de Netheria.

A história era contada calmamente, como uma mãe dedica uma canção de ninar ao seu filho. Lentamente as memórias se encaixavam, mas haviam nomes… dois nomes… ele precisava se lembrar…

Todo o lugar se transformou. Como se tivesse mergulhado dentro de incontáveis memórias que regiam seu consciente, aquele corredor na catedral tornou-se completamente distinto, como se anos tivessem sido pulados: o tempo não havia agido ainda sobre os tijolos empilhados, muito menos as diversas rachaduras afetavam toda a estrutura dos corredores intactos. Ele tinha altura média, portava um cajado amadeirado em mãos e observava Aq’genudh junto com um conselho de outras cidadelas aliadas discutirem sobre um plano que seria infalível.

Não havia montanha nenhuma de crânios naquela memória.

— Nosso esforços não serão em vão. Temos que sacrificar mais aldeões, mulheres e suas crianças também podem ser parte disso… — o homem, na época, com uma aparência muito mais humana murmurava.

— Nóss precisamoss de tempo. As forças alastrias já dominaram a ponte em uma noite. Eless têm magos elementaiss, entende? Rio, água… pensem direito. — Uma mulher ao lado com vestes de uma verdadeira aristocrata argumentou num sotaque puxado, empenhando uma postura impecável.

Alastrias? Alastria… alas…

— Alastrine irá ganhar a batalha hoje. Mas precisamos sacrificar tudo no dia de amanhã. Não temos tempo, Tyssalline. — Um homem em vestes polares revidou e a mulher de antes crispou os lábios em resposta.

ALASTRINE! — O dragão berrou aquele nome com ódio em seu subconsciente.

— Invoquemos hoje. — Aq’genudh pronunciou-se. — Nosso grupo de necromantes está preparado. Mesmo que não seja em seu poderio total, temos centenas de almas sacrificadas em postos para despertarem assim que ele cruzar as barreiras do mundo dos mortos e se contruir nos corpos ofertados.

O porta-voz lançou um olhar em direção ao dragão. Não… ele não era um dragão naquela memória.

— Está pronto para invocá-lo?

Ele era o invocador.

— Sim, mestre. Hoje à noite Azh’drazzil levantará dos ossos e erguerá seu império de mortos consigo. Marcharemos sobre os exércitos alastrios em nome de Charissa e pintaremos o azul de suas águas com o escarlate do sangue alastrio. — Sua boca movia-se sem sua permissão.

CHARISSA! — Novamente gritou em pura fúria ao reconhecer o segundo nome.

Os outros três pareceram contentar-se com aquilo. Mas o tempo passou: não para o momento da invocação, mas por horas, dias, semanas e meses antes. Azh’drazzil vivenciou por diversas perspectivas diferentes ele próprio sendo levado de seus familiares, vendo seus filhos morrerem decapitados em sua frente, tendo seus membros arrancados e seus órgãos retirados enquanto ainda era vivo. Isso se repetia por mais de cinquenta vezes, não, mais de cem… quantas vezes ele havia morrido?

Não tardou para entender que aquelas mortes eram das almas sacrificadas para invocá-lo e que, agora, elas compunham seu ser por algum elo quintessêntico que não as deixavam ir em paz. Pela lógica, percebeu também que algo havia dado errado a partir do momento que sugou para si parte da energia vital e racionalidade de seu invocador. Tantas histórias diferentes agora moldavam seu consciente, tantas mortes distintas, tantas dores, tanto luto nunca vivenciado… toda essa tormenta canalizada em uma só existencia formada pelo sacrifício de tantos inocentes…

Tudo em nome de guerra. Tudo em nome de Alastrine e Charissa. Sangue por sangue. Morte por morte.

Ao compreender o que de fato era, Azh’drazzil preencheu-se de pura ira. As memórias foram lentamente sendo tomadas por tons acobreados até virarem sépia e fugirem de sua perspectiva como águas passadas numa corrente de rio. O enorme dragão urrou, voltando a si e cravando suas garras ósseas contra os tijolos no solo. Aq'genudh, à sua frente, ostentava o mais glorioso sorriso frente à monstruosidade da besta alada, abrindo seus braços como se recebesse toda a cólera do invocado para si.

— A raiva é uma bênção, Imperador. Sinta-a, deixe-a fazer parte de você… lembre-se de todo o tormento…

As fileiras de seguidores espectrais mais atrás entonaram um cântico que apenas piorava toda a situação. Como um coral encenado, eles saudavam Azh’drazzil ao mesmo tempo em que seus olhos não demonstravam expressão alguma. O dragão começou a raciocinar em meio ao inferno vivido até perceber que todos aqueles corpos ocos, completamente vazios, eram como se fossem os cadáveres daqueles sacrificados em prol de sua existência.

Era isso então? Ele existia com o fim de satisfazer desejos de guerra?

O rugido cessou. Em seu lugar, o dragão passou a murmurar algo. Foi questão de segundos até que, por fim, uma risada áspera e estrondosa ecoasse por todo o local. Azh’drazzil levou ambas as garras aos seus enormes chifres, ouvindo todos aqueles lamentos em seu interior num uníssono triste e raivoso, tentando controlar aquelas almas, entregando-se à loucura conforme o sofrimento apenas crescia em seu interior. Embora não tivesse coração, era como se todos aqueles terríveis destinos que moldavam sua alma bombeassem sangue para o restante de seu corpo, sendo o fluido vital nesse caso sentimentos como ódio, frustração e, acima de tudo, a necessidade de vingança. A brutal risada fez com que uma incógnita nascesse na face de Aq’genudh que, curioso, mestrou todas as feições vazias dos servos ajoelhados mais atrás para a mesma máscara de dúvida.

— Eu vou levar todos vocês para o inferno comigo… passaremos a eternidade juntos, compartilhando sofrimentos e descobrindo os novos horrores de destinos piores do que a própria morte — não era apenas a única voz de Azh’drazzil que falava naquele instante. Foi como se um coral de centenas de tons reverberasse junto daquelas palavras, impondo suas vontades, suas dores, seus sofrimentos… — eu vou rasgar essa realidade e criar uma nova nascida da minha vontade. .

— Isso, Imperador. Por favor, nos lide…

— Eu não sou seu imperador. Eu sou o prelúdio do seu fim — a criatura se contorceu, como se buscasse reter todas aquelas vozes que continuavam acompanhando sua fala. — Eu sou o Fim desse mundo. Nunca deveriam ter me criado — então, abriu suas asas ósseas que chocaram-se contra o teto fragilizado do lugar. Um brilho esverdeado evanesceu ao longo de toda a sua extensão óssea e muscular enquanto um último rugido regeu toda a catástrofe a seguir: a estrutura da catedral ruía pedra por pedra, trazendo anos de histórias e planos para o subterrâneo de uma única vez.

Aq'genudh mergulhou sua face na mais pura feição de ódio. Ao invés de permanecer entre os escombros que caíam, sua figura simplesmente desfez-se em sombras e labaredas, como se nunca sequer tivesse estado ali. O coral de mortos entrou em seu ápice, ascendendo suas vozes às alturas conforme as rochas caíam e o dragão desviava dos restos da estrutura. A corrida para a saída teve início: bateu suas asas pelo corredor de volta, passando a ponta de suas garras erguidas pelas laterais do caminho, ruindo o lugar e modificando toda a sua estrutura que vinha abaixo mais atrás. O dragão levou destruição por todo o caminho e, quando esteve novamente naquele espaço vertical ladeado por escadarias, ergueu um vôo rápido e feroz para a superfície, de onde a luz natural vinha.

Algumas rochas chocaram-se contra seus ossos, sinais religiosos metálicos por pouco não o atingiram. Azh’drazzil conseguiu voar até a superfície novamente, ganhando altura a tempo de observar toda aquela igreja ser consumida pela queda das estruturas subterrâneas. A torre do sino de antes? Afundava como um navio num naufrágio dramaturgo regido pelo som daquelas vozes que, mesmo à distância, não saíam de sua cabeça. Azh’drazzil observou toda Netheria abaixo de suas asas com olhos furiosos, completamente tomado pela ira ao descobrir seu propósito e verdadeiro significado ao mundo. Decidido, faria questão de escrever sua história, erguer suas próprias vontades e trazer sofrimento àqueles que acharam que podiam brincar com ele como se fosse um artifício de guerra.

Novamente percebendo que grupos de lich já se formavam aos montes para acompanhar seu vôo, a fera emergiu por entre as nuvens espessas esverdeadas, tomando lentamente as rédeas de sua mente enquanto buscava por um lugar que talvez pudesse reorganizar as ideias e recuperar a energia gasta até então.

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Wonder
Wonder
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[CL] Qual é o valor de uma alma? Empty Re: [CL] Qual é o valor de uma alma?

Seg Ago 31, 2020 8:11 pm
Quest Agonia. Êxtase. Paz. concluída.
Recompensas:

  • 50XP pela conclusão;
  • 25XP pela interação prolongada com desenvolvimento de RS (a verificar aplicação conforme wpp);
  • 01 Pot pequena de mana;
  • 01 Baú Básico;
  • Informação a ser definida pelo Player;
  • 30 Moedas de Ouro (não tenho parâmetro).

Hummingbird
Hummingbird
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[CL] Qual é o valor de uma alma? Empty Re: [CL] Qual é o valor de uma alma?

Seg Ago 31, 2020 9:19 pm
Quest Simples
Mas nem morto!

Descrição: Desvendar o quebra-cabeças por traz das informações trazidas por Aq'genudh tende a ser complicado, mas nem tanto quanto livrar-se daqueles terríveis seguidores — ou diria admiradores? lich. Para a medida que o dragão ganhou voo, mais e mais daquelas criaturas levantaram-se de seus covis, aparentemente e misteriosamente atraídas pelo mesmo. De alguma forma, sua energia ressoava na existência daqueles seres que, no auge da irracionalidade, começaram a segui-lo na esperança de encontrar um fim ao seu eterno sofrimento. Uma vez mais o dragão teria que lidar com pelo menos uma daquelas criaturas que, numa tentativa desesperada, agarrou-se ao seu rabo enquanto Azh'drazzil alçava voo da catedral em ruínas. Algo naquela criatura parecia ter ligação com Aq'genudh, como se este usasse da fragilidade daquele lich apenas para se aproximar do dragão e insistir em persuadi-lo.
Recompensas: 50 de XP — XP ao derrotar o monstro — Baú Básico — Informação a critério do Player — Ouro a ser definido na conclusão.

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Azh'drazzil
Azh'drazzil
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[CL] Qual é o valor de uma alma? Empty Re: [CL] Qual é o valor de uma alma?

Ter Set 01, 2020 1:30 am

Seus pensamentos tinham encontrado um norte, contudo, ainda era muito para que pudesse digerir de uma só vez. Conforme as frias nuvens acima daquele nevoeiro azul esverdeado traziam uma sensação desconfortável ao seu corpo, a criatura dracônica tentava ao máximo focar-se em pequenos detalhes para que pudesse sair daquele lugar. Em meio a tantas histórias, tantos destinos cruéis convergidos em apenas uma consciência, não era possível que não conseguisse se lembrar de uma saída daquela cidade? Algo nas redondezas, alguma válvula de escape, alguma maneira de…

Sua asa esquerda chocou-se contra o telhado de uma mansão de arquitetura antiga. Grunhiu com a dor sentida, seus ossos encobertos por partes de músculos retraíram-se em resposta. Por algum motivo, lentamente o dragão ia perdendo altitude, como se, de repente, aquela mesma névoa se tornasse ainda mais espessa, mais grossa, difícil de ser atravessada, mais escura e bloqueando sua visão. Lentamente, alguns pensamentos ainda mais invasivos vinham à tona e a necessidade de recuperar-se da fadiga eventualmente apareceu.

Mesmo não tendo pálpebras, foi como se fechasse seus olhos naquele instante, buscando algo em seu interior… então, a imagem de Aq’genudh apareceu.

— Nos lidere. — Grunhiu, seu corpo encoberto por rochas pesadas do santuário arruinado.

Azh’drazzil levou um baque assim que retornou à realidade e sentiu que havia algo de estranho. Ao virar sua cabeça, vislumbrou uma figura humanóide que, embora tivesse visíveis sinais cadavéricos ao longo da face e dos membros, encontrava-se presa a um dos ossos de sua cauda. Com uma das mãos, o lich mantinha-se preso, enquanto utilizava da outra para manter a tocha acesa como um farol denunciando sua posição em meio ao esverdeado da névoa. Contudo, ao olhar diretamente para o vazio de seus olhos, tudo o que conseguia enxergar era a imagem do porta-voz atormentando seus pensamentos, como se, mesmo de longe, ele estivesse puxando as linhas meticulosamente daquela marionete para que o dragão, ainda assim, agisse dentro dos planos.

A ira o preencheu como uma chaleira borbulha a água fervida em seu interior.

— BASTA!

Azh’drazzil manobrou no ar. Espiralou o corpo por inteiro, abrindo suas asas e mergulhando sobre um casebre, realizando uma curva ao seu redor enquanto tentava de todas as formas fazer com que aquele parasita largasse seus ossos. Contudo, a situação parecia apenas alarmar ainda mais os instintos cadavéricos do perseguidor, visto que agora, ao invés de utilizar a tocha para a iluminação, decidiu cravá-la entre os ossos da cauda do dragão. As chamas entraram em contato direto com os ossos, alastrando-se pela região rapidamente.

Ele rugiu de dor.

O grande esqueleto alado girou sua cauda, chocando-a contra a parte exterior do casebre, fazendo seus tijolos na região cederem, arremessando o lich para o interior enquanto o início de uma conflagração ao longo de sua estrutura óssea era apagado no mesmo instante como resultado do movimento. Com cuidado, ele levou ambas as garras à região atingida, percebendo que seus músculos haviam sido danificados bem como algumas patelas. O antes esbranquiçado e cinza dava espaço a uma coloração mais tomada pelo escuro chamuscado das chamas.

— Criatura insolente, ser desprezível… — imbuído em puro ódio, ao invés de sair do lugar, decidiu acabar de desmoronar aquela parede ao invadir a casa pelo mesmo buraco mantendo sua postura pouco curvada afim de não ceder o resto da construção.

O interior do casebre era escuro, com apenas a iluminação advindas de frestas nas janelas acobertadas por tábuas de madeiras e o rombo feito na estrutura de tijolos invadida. Azh’drazzil, contudo, não teve nenhum sinal de seu oponente esguio: sua túnica avermelhada não apareceu em seu campo de visão, muito menos os cabelos desgrenhados ou a face esquelética. O lich fez bom uso do escuro para proteger-se, mas o dragão estava farto.

Ele abriu as asas.

Parte da madeira que segurava o teto ruiu em pequenos pedaços de tábua, os tijolos engolfaram-se em queda livre contra móveis antigos ao passe em que o próprio telhado parecia prestes a cair. Lentamente, focos de iluminação advinda da lua adentravam o lugar pelos buracos abertos. Enquanto o dragão buscava pela vingança em cima daquele lich, as memórias envolvendo Aq’genudh surgiam em meio à escuridão como um filme sendo rebobinado. As vozes no coral de mortos surgia ao longe, as teclas do piano voltavam à tona, as almas gritavam, pedindo para serem liberadas…

Azh’drazzil foi movido pelo instinto. Guiou sua própria mão ao esterno exposto e, de lá, trouxe uma estrutura óssea pouco pequena em suas mãos: era fina, apesar de comprida, mas parecia ter sido forjada de humano para ser empunhada por mãos humanas. A foice de seu selamento respondeu ao seu toque conforme ele trazia mana de seu núcleo para encantar o objeto. Com uma outra mão, ele abriu sua enorme bocarra, revelando um crânio humano debaixo do que deveria ser a sua língua cadavérica azulada.

O crânio do seu invocador.

Ambos os itens tremeluziram num verde fantasmagórico com o circuito de mana criado. O lich, atraído pela energia emanada, saiu detrás de uma estante, engatinhando pelo chão, erguendo sua mão em direção ao dragão. Embora ele parecesse querer admirá-lo de perto, apenas sua aproximação já trazia aqueles mesmos sintomas de antes: a visão embaçada, a fadiga e, principalmente, pensamentos tortuosos envolvendo o porta-voz. Então o dragão concluiu, por meio de suas reflexões, que talvez ele fosse um canal ambulante entre a vontade de Aq’genudh e ele, mesmo estando tão distantes…

— Existe uma diferença grande entre nós enquanto trazidos dos mortos — as palavras eram cuspidas com pura arrogância. O lich se aproximava cada vez mais, tentando encostar no colossal esqueleto dracônico — você morre em todos os finais dessa história. Eu?

A foice encantada atingiu o topo do crânio do lich que, durante aquele contato indireto pela arma, ainda tentou lançar novamente mais uma fadiga parasitária contra Azh’drazzil, que voltava a ter sua visão escurecida. Mas o dragão estava preparado: enquanto o cadáver grunhia, o crânio de seu invocador canalizava sua mana. Um olhar e, então, foi como se ele drenasse, com certa resistencia natural, os restos da vontade daquele ser decrépito que, com a foice agora rasgando o osso entre seus olhos num único puxão, caía ajoelhado.

— Sou implacável.

O dragão percebeu que não seria o suficiente para matá-lo, portanto, além da habilidade conjurada e o ataque desferido, decidiu ir além. Ainda tomado pelo ódio de ter sido atingido, ele puxou o esqueleto do lich e saiu do casebre novamente, tendo guardado tanto o crânio utilizado de acessório quanto sua arma em seu corpo ósseo. Alçou vôo com certa dificuldade, contudo, chegou numa altura consideravelmente alta para que, por fim, soltasse o corpo do lich que ainda tentava arranhá-lo e prender-se a suas garras.

O som foi uma melodia para seus ouvidos.

Aqueles ossos apodrecidos chocaram-se numa queda de mais de sete metros contra o solo castigado de Netheria, desfazendo-se em pedaços pequenos, tornando-se pó enquanto o que Azh’drazzil supôs ser a alma daquele ser deixava-o numa coloração azul imaterial, retornando à névoa que alastrava-se por toda a cidadela. Havia paz naquele ato. Algo em seu interior se satisfez com aquela morte e, finalmente, sentiu como se tivesse longe dos jogos mentais de Aq’genudh. De alguma forma, ele sentiu que poderia fazer isso mais vezes.

Sem mais delongas, suas asas bateram e levaram-no para longe dali. A aldeia fantasma era agora apenas um borrão no horizonte enevoado conforme o solo dava espaço para um novo bioma, delimitando uma nova localidade potencialmente perigosa e desconhecida.

Habilidade Utilizada:

Missão:

Considerações:

Lvl 01 (75/100)

HP (265/362)

Mana (85/125)

ST (65/125)






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Ter Set 01, 2020 12:09 pm
Quest Mas nem Morto! concluída.

Recompensas:

  • 50XP pela conclusão;
  • 25XP pelo lich derrotado;
  • 01 Baú Básico;
  • 20 de Ouro;
  • Conhecimento adquirido: Azh’drazzil possui conhecimento intermediário dos planos de Charissa em Netheria contra Alastrine na Cadência para o Leste há 28 anos atrás. Aq’genudh, Tyssaline e um homem de vestes polares são figuras que permanecem marcadas em seu consciente e que geram sentimento de vingança.

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