PERÍCIAS - rework

Dando sequência à conversa incial que tivemos sobre o rework das pericias e das especializações, com a criação de árvores evolutivas e progressivas para as perícias, tomei a liberdade de fazer um esboço inicial pra termos um ponto de onde partir.

Dividi em 3 árvores principais, sendo elas as 3 que estão ali: Técnicas Mágicas, Técnicas de Combate, Técnicas de Sobrevivência. Nomes podem ser adaptados.

Nesse sistema, cada personagem já inicial com um ponto de perícia, podendo colocá-lo no ponto de partida inicial de uma das três árvores, que seria a perícia genérica. Após, a cada lv o personagem ganha mais um ponto de perícia, o qual pode usar para pegar uma nova perícia dentro da árvore já iniciada (por exemplo, iniciar com Técnicas de Combate e, após, por o segundo ponto em Técnicas ofensivas) OU por esse ponto em uma outra árvore, como Técnicas de Sobrevivência, por exemplo.

Minha intenção é que cada perícia tenha um efeito interpretativo condizente com aquilo que ela representa (normalmente algo já claro pelo nome) e, ainda, sugiro e questiono quanto a possibilidade de pontuações bônus. Por exemplo, técnicas ofensivas darem um pequeno bônus em ataques "físicos", maestria em punhos rápidos darem bônus transitório de agi/des ao atacar com os punhos, mesma coisa com punhos pesados, só que com o atributo força, dentre outros que possamos pensar.

Minha intenção em acrescentar um tipo de bonificação tátil nas perícias é equilibrar, tornando todas elas interessantes de serem pegas, e não acabarmos dividindo elas entre perícias com apenas cunho interpretativo enquanto que outras acabam tendo um efeito mais real na jogabilidade do personagem.

Outra sugestão que faço é a possibilidade de escalamento, principalmente nas perícias finais de cada árvore. Pegando, por exemplo, Punhos Rápidos, seria uma perícia com 3 lv, no qual o personagem pode fortificar seu efeito (tanto interpretativo quanto bônus) masterizando ela. Assim, ao colocar o primeiro ponto na perícia, pega ela com lv 1, podendo investir mais dois pontos pra maximizar ela e ter a capacidade completa, tornando-se um verdadeiro especialista naquela perícia.

Outra modificação que acho necessária: a árvore mágica. Em suma, eu basicamente peguei as especializações que temos no atual sistema e coloquei lá (com exceção da especialização de sensoriamento, que creio poder ser melhor encaixada em outra árvore, talvez no lugar de sobrevivência nas sombras). Do jeito que ela se encontra, acredito que seja possível mas talvez um pouco difícil de abrir mais a árvore, ramificando ela da mesma forma que as outras. Contudo, se for permitido fazer ela do zero, modificando por completo, acho que podemos colocar algumas dessas especializações como duas ramificações de uma diferente, ou até mesmo uma sendo ramificação da outra, tendo assim uma maior liberdade pra ajustar.

Enfim, esses são os parâmetros gerais, aqui oficialmente postados pra que possamos refletir e discutir com mais calma.

Desde já deixo meu like quanto a iniciativa.

Sobre os possíveis bônus, sou a favor conforme havia dito anteriormente, mas não tenho opiniões de como seria a melhor forma de inseri-los ou mesmo quais seriam. Minha sugestão, por hora, é apenas uma redução simbólica e não acumulativa no custo das habilidades que sejam correlatas com a perícia obtida. Para aumento de dano e atributos já temos nossas skills com seus efeitos secundários, temos o próprio dano base das habilidades que pode ser aumentado, tal como up em Força/Intelecto e em alguns casos, as armas. Dessa forma, acho que reduzirmos minimamente o custo das habilidades relacionadas a perícia seja mais simples, entendível e já seja uma forma de mostrar o quanto seu PP é perito naquilo, visto não precisar dar tanto de si pra o fazer.

Lembrando que, mesmo que a redução de custo seja 2, se seu PP usar 3x aquela habilidade, já terá poupado 6 de mana/estamina, o que atualmente já seria vantajoso por lhe permitir usar mais uma ou duas habilidades além do que usaria sem perícia. Não podemos esquecer também que num rpg interpretativo e com narrações, seu narrador considerar sua perícia em uma coisa x pode sim até mesmo salvar sua vida ou lhe permitir ações mais arriscadas, o que por si só já é uma grande vantagem.

Tem algumas partes da imagem que continuam ilegíveis mesmo com o print aqui, então peço desculpas se tiver deixado algo passar batido.

É isto, amei o rascunho, e tenho essas ponderações sobre.

Hail Trimnamon

Concordo inteiramente com as palavras do nosso amigo Sábio dos Sete Faunos (o Tolo ficou esquecido, né mesmo?).

Sobre a localização da árvore de "Sensoriamento", conforme conversado no grupo do WPP (para mais informações, vide imagem nas mídias do grupo) a sugestão é que ela possa ser alcançada tanto iniciando por "Técnicas Mágicas" quanto por "Técnicas de sobrevivência", e dando sequência, seja de qual das duas partir como início, pra uma árvore única de perícias.

Na árvore de sensoriamento, inclusive, penso em colocar as perícias de "Visão Noturna", "Audição* Aguçada" e "Faro Apurado", matando, assim, a árvore de "Sobrevivência nas Sombras" que não vai mais ser necessária.

Essa minha ideia parte do princípio de que sensoriamento, como algo geral, possui tanto aptidões de sobrevivência (principalmente essas, ao meu ver) quando mágicas, não sendo ambas excludentes.

Meu parecer mesclará minhas sugestões com minhas opiniões a respeito do que já fora trazido.

I. DAS TÉCNICAS MÁGICAS
I.1. Da nomemclatura
Sugiro que tal árvores seja chamada de "árvore das habilidades" ou "técnicas das habilidades". Isso englobaria HB num geral, como já fazemos, incluindo magias e habilidades que usam mana ou estamina.

I.2. Dos ramos das antigas especs
Entendo que cada espec ali possa criar ramos próprios. Inicialmente, visualizo um tipo de ramo que deverá existir em cada uma, por exemplo, um ramo que reduza o custo.Abjuração então teria a perícia "abjurador profeciente" (nome meramente exemplificativo) onde esta perícia reduziria o custo de HBs em 1 ou 2 sei lá. Por outro lado, a Conjuração também deveria ter uma perícia de "conjurador profeciente", pois uma pessoa ser boa em abjuração não necessariamente a torna boa em outros ramos. Portanto, cada "escola de magia" deveria ter sua perícia de redução de custo independente.

Posto isso, vamos às especificidades de cada "escola de magia". Vamos pensar nas especs como elas são atualmente. Por que jogador X quer espec em invocação? Talvez para invocar criaturas fortes ou mais de uma criatura ao mesmo tempo sem muitas restrições. E um conjurador? Conjurar mais rápido, conjurar mais coisas etc. Acredito que o trabalho aqui será colocar uma lupa em cada uma das "escolas" e ver as possibilidades. Por exemplo, a Invocação pode ter uma perícia de "invocação robusta" que permitiria suas invocações serem mais resistentes, ou "teatro de marionetes" com a capacidade de invocar mais de 1 criatura (nomes aqui são meramente exemplificativos). Cada escola tem o potencial de ter muitas ramificações próprias e bem criativas. Se tal sugestão prosperar, podemos passar de escola em escola e fazer uma lista colaborativa com seu devido balanceamento.

II. DAS TÉCNICAS DE SOBREVIVÊNCIA
Inicialmente não gosto da ideia de haver "sobrevivência nas sombras", ao menos as perícias que aparecem ali facilmente entrariam em sensorial. Outra coisa que me incomoda é a divisão em água, céus e terra. Eu entendo a intenção aqui, mas há algumas coisas que se encaixariam em mais de uma, por exemplo, "visão (ilegível)" poderia muito bem estar em terra e água também, assim como "conhecedor de flora" poderia estar em água, e "mestre de caça", "resistência ao frio ou calor" poderiam se encaixar nas outras além de terra. Além disso, sugiro uma perícia de "furtividade", "ataque sorrateiro", "prestidigitação".

III. DOS BÔNUS
Acredito que não há como fugir disso. Senão, o que a perícia "Mestre em bloqueio" efetivamente faria? Deixaríamos a perícia totalmente no interpretativo tentado mensurar como esse bloqueio agiria em combate? E ser "Mestre de Armas" especialista em "Mestre de Espadas" mudaria o quê na jogabilidade? Apenas poder narrar que o personagem maneja a espada com a boca, mas em questões de dano será a mesma coisa? Partindo do princípio de se negar bônus para perícias, a árvore das técnicas de combate perde sua relevância, a meu ver. Porque enquanto outros estarão pegando perícia para reduzir custo de habilidades na outra árvore, os que pegarem perícias de combate não sentirão nenhuma progressão além de poder enfeitar o RP com malabarismos. E na sobrevivência, o que um cara com perícia de "corredor veloz" se destaca de alguém que não é perito? A princípio, pode ser chato precisar definir valores, mas eles são o que mantém a "segurança jurídica" para o jogador.

IV. DO SENSORIAMENTO
Concordo que tais perícias possam ser acessadas tanto da árvore de habilidades quanto da árvore de sobrevivência.

Me limitei aqui a ser superficial. Não valeria a pena eu pensar em criar as listas do que visualizei para possivelmente apenas não ser aceito. Então, dependendo do feedback, cada um de nós possa contribuir com a construção das perícias de forma mais minuciosa.

Sou super a favor de um rework nas perícias, justamente para manter o jogo interessante, visto que as perícias conquistadas em on parecem ter zero efeito no decorrer do RP e isso é meio frustrante... Como já foi apontado pelos colegas, eu acredito sim que valores fixos existam, seja na redução de custos ou aumento de dano em casos específicos.

Me preocupo com esses caminhos pré-definidos para os PPs que já existem e como faremos para inseri-los nesse contexto de mudanças, mas acho realmente importante que essa mudança aconteça no jogo e, assim, podermos ter nortes mais definidos para cada PP criado no jogo. Seria um bom momento para repensar os primais? XD

Acredito que com os comentários e likes, já temos o aval da maioria para que o sistema siga em desenvolvimento.

@Wonder, pode colocar mais pães pra assar! Claro que, referente a algumas decisões e opiniões, como por exemplo quais seriam os valores de bônus, temos o grupo para debater sobre etc. Conte conosco. Seria um bom momento para pensar no evento de natal XD?

Decidi dar o ar da graça pelo fórum pelo menos pra responder o que vocês trouxeram aqui no tópico, passei o olho há uns dias mas não tive forças pra ler tudo. Fico feliz que tenham trazido tanto para debate e destaquei alguns pontos que serviram como pilares pra mim nesses últimos dias em que estive pensando bastante a respeito do que queremos encontrar na jogabilidade do nosso RPG enquanto fórum narrativo.

Wonder escreveu:

Nesse sistema, cada personagem já inicial com um ponto de perícia, podendo colocá-lo no ponto de partida inicial de uma das três árvores, que seria a perícia genérica¹. Após, a cada lv o personagem ganha mais um ponto de perícia, o qual pode usar para pegar uma nova perícia dentro da árvore já iniciada (por exemplo, iniciar com Técnicas de Combate e, após, por o segundo ponto em Técnicas ofensivas) OU por esse ponto em uma outra árvore, como Técnicas de Sobrevivência, por exemplo.

Minha intenção é que cada perícia tenha um efeito interpretativo¹ condizente com aquilo que ela representa (normalmente algo já claro pelo nome) e, ainda, sugiro e questiono quanto a possibilidade de pontuações bônus. Por exemplo, técnicas ofensivas darem um pequeno bônus em ataques "físicos", maestria em punhos rápidos darem bônus transitório de agi/des ao atacar com os punhos, mesma coisa com punhos pesados, só que com o atributo força, dentre outros que possamos pensar.

Minha intenção em acrescentar um tipo de bonificação tátil nas perícias é equilibrar², tornando todas elas interessantes de serem pegas, e não acabarmos dividindo elas entre perícias com apenas cunho interpretativo enquanto que outras acabam tendo um efeito mais real na jogabilidade do personagem³.

1 — Perícia Genérica e Interpretativo — Eu sinceramente acho que chegamos num ponto que acabamos remediando o inevitável. A verdade é que as perícias estão tão mortas quanto as especs no jogo por deixarmos demais no ombro do "interpretativo" (minha opinião). Muito do fórum foi construído demais em cima da carga do interpretativo e hoje a gente vê que na verdade só não estávamos afim de perder mais do que 1 ou 2 semanas criando algo coeso pra isso mesmo e deixamos da maneira que está. Resumindo: se deixarmos a cargo do interpretativo, o genérico vai se tornar esquecível e, a longo prazo, indiferente de ser ou não somado aos personagens.

2 — Equilíbrio e Balanceamento — A verdade? Nunca vamos atingir algo como balanceamento dentro dos nossos parâmetros, e isso é um fato que precisamos lidar. Somos poucas pessoas, mas ainda assim extremamente mutáveis, sempre vai ter algo que chama mais atenção num período x e algo que chama menos atenção num período y, então acho que podemos deixar essa preocupação um pouco de lado. Se formos ver, a mana Contrafatária permanece intocada mesmo fazendo parte dos cinco primais tal como Agente em Neo Zenos gerava "medo" de ser usado. No fim, chegamos ao método erandir-like: ou você sorteia um pra cada coisa e temos tudo explorado dessa forma com a pessoa sendo OBRIGADA a encarar aquele pretexto pra desenvolver o personagem, ou sempre vai existir o patinho feio, e isso também vale pras perícias/specs. (Lembrando que em Erandir quando sorteamos o lugar de cada um apenas houveram três campanhas ativas, o que ressalta que talvez restringir por sorteio não seja o melhor método nesses casos).

3 — Efeito Real + Jogabilidade — O que queremos afinal com a jogabilidade e efeito real? Números são mais fáceis de serem palpados do que o mundo das ideias do interpretativo? Se for, esquecemos as perícias de antigamente como interpretativas e vamos mergulhar num trabalho árduo de desenvolver uma por uma e cada uma garantindo bonificação em uma área específica para o personagem/situação. Por outro lado? Alguns pontos ficarão extremamente restritos sem uma perícia independente da ação realizada, e não vai adiantar argumentar ou abrir exceção a respeito, o que pode ser tanto bom (sensação de jogabilidade) quanto ruim (sensação de impotência).

Bear escreveu:

Dessa forma, acho que reduzirmos minimamente o custo das habilidades relacionadas a perícia seja mais simples, entendível e já seja uma forma de mostrar o quanto seu PP é perito naquilo, visto não precisar dar tanto de si pra o fazer.

Lembrando que, mesmo que a redução de custo seja 2, se seu PP usar 3x aquela habilidade, já terá poupado 6 de mana/estamina, o que atualmente já seria vantajoso por lhe permitir usar mais uma ou duas habilidades além do que usaria sem perícia. Não podemos esquecer também que num rpg interpretativo e com narrações, seu narrador considerar sua perícia em uma coisa x pode sim até mesmo salvar sua vida ou lhe permitir ações mais arriscadas, o que por si só já é uma grande vantagem.

Custos, Vantagens e Salva-Vidas — Acho que é bem viável dessa forma, mas precisamos primeiro encontrar um norte mais fixo, sabe? Como por exemplo, definir as perícias num todo e ver quais seriam integradas de maneira que contribui à jogabilidade em si e quais seriam melhores pra um viés de "assim eu não morro de forma idiota" (perdendo mana até o fim por usar 4x uma magia).

Wonder escreveu:

Sobre a localização da árvore de "Sensoriamento", conforme conversado no grupo do WPP (para mais informações, vide imagem nas mídias do grupo) a sugestão é que ela possa ser alcançada tanto iniciando por "Técnicas Mágicas" quanto por "Técnicas de sobrevivência", e dando sequência, seja de qual das duas partir como início, pra uma árvore única de perícias.

Na árvore de sensoriamento, inclusive, penso em colocar as perícias de "Visão Noturna", "Audição* Aguçada" e "Faro Apurado", matando, assim, a árvore de "Sobrevivência nas Sombras" que não vai mais ser necessária.

Essa minha ideia parte do princípio de que sensoriamento, como algo geral, possui tanto aptidões de sobrevivência (principalmente essas, ao meu ver) quando mágicas, não sendo ambas excludentes.

Sensorial, Árvores e Sobrevivência — Eu ainda não consigo não ligar o fato de você sensoriar/sentir algo à percepção em si. Sinto que algo atrelado à percepção poderia ser trabalhado e trazido de maneira bem coesa, mas como eu já disse, não to com forças pra elaborar nada demais e nem mover montanhas por agora, deixo só o palpite no ar mesmo.

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Quotei apenas o que eu senti que podia ser ressaltado pela minha parte mesmo, do restante eu não quis quotar demais e trazer muitas observações pra não ficar algo muito repetitivo. Inclusive, sugiro que não tenham medo de arriscar e trazer ideias novas com medo de serem barrados ou mal interpretados, já que precisamos justamente de coisas que sejam assim, sabe? A realidade é que não vai aparecer um post feito pronto com tudo das especializações e perícias da noite pro dia como anteriormente, então o diálogo precisa ser exercitado.

Eu estou de acordo com essas repaginações das perícias + especs em divisões como árvores e tudo o mais, visualizo sim algumas ideias mas não me sinto apto de colocá-las no papel. Ademais, espero ter forças pra trazer outras ideias que tive mas perdi nesse meio tempo por pura apatia.