[C] Vilarejo Choetsu
Qua Nov 11, 2020 1:55 am
Nível 2 Recomendado
Os Azami não podiam perder a guerra.
Foi assim que, perdidos em meio aos bosques tomados pelos nevoeiros da Península, um grupo ancestral deles juntou-se em um ponto do território para que pudessem desfrutar do lago que havia na região. Lutando dia após dia contra as forças dos Qishi, não havia nenhuma perspectiva naquilo que acreditavam — os Ubi, criaturas que guiavam-lhes em meio ao denso nevoeiro e as miragens feitas pelos galhos retorcidos, não haviam tomado um partido em meio ao confronto e, em um momento de pura descrença, foram dados como desertores. Contudo, no momento que mais precisaram, um desses seres espirituais encontrou o grupo dos nômades Azami.
Eles protegeram a nascente de água com suas vidas. Seu sangue transbordou pelo aquífero, encantando-a com um toque mágico vindo de suas origens manariais. Seus corpos petrificaram-se em meio ao confronto, separando-se ao longo de toda a península como estátuas que hodiernamente rogam proteções para os forasteiros que precisam de esperança. Assim, a forte nascente, junto dos confrontos entre Azami e Qishis, dividiu a península em sua ponta numa linha que, futuramente, seria conhecida como o grande Manancial. Dizem que os restos mortais daqueles que sacrificaram-se para a defesa dessa região espalhou-se pelas águas que dão origem ao grande e influente rio da Progênise mais ao sul.
Mas a influência desse sacríficio pela defesa do território não parou por aí.
Diz-se que a mana do grupo dos Azami ancestrais junto do Ubi espalhou-se para as árvores, trazendo uma nova espécie de flor semelhante à lotus que floresce apenas nessa região. As Hogu, como são chamadas, significam ”Protetoras” no dialeto progênito e é dito que funcionam como defensoras contra as forças dos Qishi. Róseas por naturezas e com uma espécie de luminescência própria, sabe-se que essas flores nutrem de uma quantidade simbólica de mana em seu âmago caso cultivadas da maneira correta. Foi dessa forma que o Vilareo Choetsu florescera em meio aos bosques de pétalas protetoras que também afastam a densa névoa da península e os seus terrores.
Os Azami não mais precisariam guerrear até o último segundo de suas vidas, pois agora finalmente possuíam um lar que tornou-se também abrigo de alguns poucos humanos e demais criaturas mágicas que habitam a região. O vilarejo não possui qualquer tipo de hierarquia, seu governo está dividido entre líderes de poucos clãs progênitos que cuidam de questões como manter a defesa da vila. Para além disso, também existem famílias mais tradicionais e antigas mas que olham com desprezo para a forma como Choetsu acabou acomodando e, de acordo com seu ponto de vista, enfraquecendo os Azami que moram por aqui.
O vilarejo divide-se em diversas partes erguidas em terras fixas ao longo do aquífero como num grande vale abraçado pelo bosque de hogu e seus habitantes locomovem-se por pontes de bambu e madeira ou, de maneira mais tradicional, utilizando canoas.
Foi assim que, perdidos em meio aos bosques tomados pelos nevoeiros da Península, um grupo ancestral deles juntou-se em um ponto do território para que pudessem desfrutar do lago que havia na região. Lutando dia após dia contra as forças dos Qishi, não havia nenhuma perspectiva naquilo que acreditavam — os Ubi, criaturas que guiavam-lhes em meio ao denso nevoeiro e as miragens feitas pelos galhos retorcidos, não haviam tomado um partido em meio ao confronto e, em um momento de pura descrença, foram dados como desertores. Contudo, no momento que mais precisaram, um desses seres espirituais encontrou o grupo dos nômades Azami.
Eles protegeram a nascente de água com suas vidas. Seu sangue transbordou pelo aquífero, encantando-a com um toque mágico vindo de suas origens manariais. Seus corpos petrificaram-se em meio ao confronto, separando-se ao longo de toda a península como estátuas que hodiernamente rogam proteções para os forasteiros que precisam de esperança. Assim, a forte nascente, junto dos confrontos entre Azami e Qishis, dividiu a península em sua ponta numa linha que, futuramente, seria conhecida como o grande Manancial. Dizem que os restos mortais daqueles que sacrificaram-se para a defesa dessa região espalhou-se pelas águas que dão origem ao grande e influente rio da Progênise mais ao sul.
Mas a influência desse sacríficio pela defesa do território não parou por aí.
Diz-se que a mana do grupo dos Azami ancestrais junto do Ubi espalhou-se para as árvores, trazendo uma nova espécie de flor semelhante à lotus que floresce apenas nessa região. As Hogu, como são chamadas, significam ”Protetoras” no dialeto progênito e é dito que funcionam como defensoras contra as forças dos Qishi. Róseas por naturezas e com uma espécie de luminescência própria, sabe-se que essas flores nutrem de uma quantidade simbólica de mana em seu âmago caso cultivadas da maneira correta. Foi dessa forma que o Vilareo Choetsu florescera em meio aos bosques de pétalas protetoras que também afastam a densa névoa da península e os seus terrores.
Os Azami não mais precisariam guerrear até o último segundo de suas vidas, pois agora finalmente possuíam um lar que tornou-se também abrigo de alguns poucos humanos e demais criaturas mágicas que habitam a região. O vilarejo não possui qualquer tipo de hierarquia, seu governo está dividido entre líderes de poucos clãs progênitos que cuidam de questões como manter a defesa da vila. Para além disso, também existem famílias mais tradicionais e antigas mas que olham com desprezo para a forma como Choetsu acabou acomodando e, de acordo com seu ponto de vista, enfraquecendo os Azami que moram por aqui.
O vilarejo divide-se em diversas partes erguidas em terras fixas ao longo do aquífero como num grande vale abraçado pelo bosque de hogu e seus habitantes locomovem-se por pontes de bambu e madeira ou, de maneira mais tradicional, utilizando canoas.
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